quarta-feira, 8 de julho de 2009

Om Namah Shivaaya

Shiva é linda,
Shiva, Shiva bailando
na roda de mil pétálas.

OM MANI PADME HUM

OM MANI PADME HUM - sempre, desde AGORA!!!

LUA CHEIA



LUA CHEIA

07-07-2009


Haicai-L -
Pessoal,todo mundo viu a lua cheia cumprir sua obrigação de se mostrar na hora marcada,e majestosamente iluminada fazer seu giro encantador,mas hoje ela não era só uma bolota solitária enfeitando a noite. Deslumbrante, ela mostrou-se como um astro jamais visto nestas mais de seis décadas, debaixo do Sol.


Verdade seja dita, que o cenário de rara beleza da Serra da Piedade, perto de BH ,parece e é um portal para se adentrar noutra dimensão ,sem mágica ou qualquer ritual, senão subir a Serra e lá na praça, de braços abertos encarar o céu. Eu apenas queria contemplar a Lua ali num monte onde a neblina é tão densa que a gente a vê desenhar ondas circulares, quase rente ao chão,num bailado estonteante, digno de um filme onde somos platéia e personagens agitados pela força da beleza absolutamente natural.


O céu estava a poucos metros, rebaixado pela ondulante neblina que parecia querer nos levar na sua dança de intensíssimos volteios para logo a seguir abrir espaço à lua magnífica imperar pouco acima. Incrivel sua aparição! A Lua surgia como uma pedra preciosa iluminada,incrustad a numa pérola,cem vezes maior que ela e a pérola esteve o tempo inteiro envolta em dois arco-íris completos contornando-a .


A Lua cheia de 07/07/2009 não era só uma lua, mas a jóia nunca vista nesta terra. Um espetáculo que recomendo aos que querem descobrir a mágica absurdamente real a nossa espera.


Baila a neblina
volteando a rara jóia
- na pérola, a lua.
*
No alto da Serra
a neblina chicoteia
- brinca de pega
*
A densa neblina
esconde o mundo da gente
- traz lua na bandeja.
*
A pérola da lua
circundada de arco-iris
- só noutra dimensão.
*
Contemplar a lua
na Serra da Piedade
- presente da vida
*
Cativo da lua cheia
no centro da grande pérola
- arco-íris noturno.
-
Ai quem me dera se pudesse descrever a felicidade desta contemplação!! !

Cancao do Mar

Na dança das águas
o amor realiza plasmando
- Beleza e Humanidade!
*
Mar...den...tro de mim
baila em sinfonia
- Acoredes de renascer!
*

sexta-feira, 26 de junho de 2009

ESCOLA NÔMADE



Texto do vídeo:
A CORUJA DE MINERVA E O GALO DA MADRUGADA


Filósofo , Carlos-Cirne Lima 

Conhecer uma coisa significa saber fazer, nela, a análise e a síntese; significa, primeiro, saber desdobrá-la nas partes que a compõem, e, segundo, saber recompor as partes dentro da unidade do todo, cada uma em seu devido lugar. A análise divide e corta, a síntese junta e recompõe. Assim eu, cada eu, todo e qualquer eu, eu em conjunto com todos os outros eus engendramos e adquirimos conhecimento das coisas e sobre as coisas. Surgem, assim, as ciências particulares, que são chamadas particulares, porque cada uma delas trata apenas de uma classe determinada e limitada de objetos. As ciências, neste primeiro patamar, são todas particulares, especializadas; nenhuma delas nos dá a visão de conjunto de todas as coisas, de todo o universo.

Mas isso é preciso, isso faz falta. É preciso uma ciência universalíssima, situada como que no ápice da pirâmide, que abarque todas as coisas, que tenha uma visão de conjunto de todo o universo, que seja uma ciência de todas as outras ciências. Este é o movimento intelectual da dialética ascendente: saindo do particular levantamos vôo em busca dos princípios universalíssimos que regem e determinam todas as coisas, todo o universo. Na dialética ascendente temos como ponto de partida as certezas do mundo do dia a dia e das ciências particulares; nela o Eu individual se descobre como um Eu universal, que está presente no dia a dia de cada um de nós e também nas ciências particulares. O eu individual amplia-se, assim, e torna-se um Eu universal, que engloba todos os outros eus humanos. Mas é preciso mais: o eu tem que se ampliar mais ainda, de sorte a incluir também as coisas da Natureza, sem a qual nenhum eu pode ser o que é. O eu assim ampliado inclui a natureza toda e fica tão abrangente que contem e abarca todo o universo. Eu, ou Eu assim ampliado, é o Universo.

Este Eu que é o Universo obedece às mesmas três regras básicas da Lógica: identidade, diferença e coerência. Três são, portanto, os primeiros princípios que regem o Universo. Isso entendido, compreendidos os primeiros princípios, surge a tarefa filosófica de retornar ao mundo concreto de nosso dia a dia. Estamos, já agora, aptos a começar a dialética descendente que consiste em fazer, passo por passo, a reconstrução do mundo concreto a partir dos três primeiros princípios. A ciência particular, uma vez feita a teoria, retorna aos fenômenos, explicando-os em sua estrutura racional, explicando como suas partes interagem e se imbricam. O mesmo faz a Filosofia, ciência universalíssima. A partir dos três primeiros princípios mostra como, num longo processo de evolução, da Lógica emerge a Natureza, e desta, o Espírito.

O princípio de identidade garante a iteração, ou seja, a reprodução. O princípio da diferença explica a emergência do novo, inclusive as mutações por acaso. O princípio da coerência elimina pólos opostos que são fortemente incoerentes, e aplaina e supera as pequenas incoerências através da introdução de novos aspectos lógicos, de novas dobras e facetas ontológicas. Assim, de um ovo inicial surgem, no processo evolutivo do Universo, todas as coisas. Todas têm e fazem sentido, se e enquanto são coerentes consigo mesmas e com as outras coisas, com todas as coisas, se são coerentes com todo o Universo.
Na dialética ascendente partimos do particular concreto e, degrau por degrau, caminhamos para os três primeiros princípios. Na dialética descendente partimos dos três primeiros princípios e mostramos, dobra por dobra, plica por plica, como a Universo se ex-plica, se des-dobra, se desenvolve até tornar-se o mundo em que vivemos com sua multifária variedade de seres, coisas e entidades. 

O sentido do mundo, para compreendê-lo, precisamos primeiro subir, depois descer. A dialética ascendente amplia nosso eu até que ele fique tão amplo que se identifique com o Universo. Na dialética descendente reconstruímos o mundo, fazemos a explicação do mundo, mostrando, dobra por dobra, como ele surgiu.
Este é o olhar tranquilo e sábio de quem, enxergando todo o percurso, olha para trás, olha para o passado. Este olhar, voltado para o que já passou, é simboizado pela coruja de Minerva, que só levanta vôo quando cai o entardecer. Mas como os estudantes de Hegel em Berlim já diziam, é preciso pôr ao lado da coruja de Minerva o canto do Galo da Madrugada que, olhando para a frente, para o futuro, anuncia o dia que está por vir. Ele exprime o que deve ser, o ideal que ainda não se concretizou, mas que estamos desde sempre antecipando. Se o olharmos assim, o mundo tem sentido. A vida, assim, faz sentido.


filosofia em 9 minutos e 37 segundos
http://www.youtube.com/watch?v=xD6XuweHA_A


terça-feira, 16 de junho de 2009

Gauguin, el eterno salvaje

Vai,sempre volta
sob o império da beleza
- Espanha, em 1915?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Tales de Mileto



Tales de Mileto:
“Te advirto, seja tu quem fores!
Oh! Tu que desejas sondar os arcanos da natureza,
que se não achas dentro de ti mesmo aquilo que buscas,
tão pouco poderás achar fora.
Se tu ignoras as excelências de tua própria casa,
como pretendes encontrar outras excelências?
Em ti está oculto o Tesouros dos tesouros.
Oh! Homem!
Conhece a ti mesmo e conhecerás o universo e os Deuses"