sexta-feira, 26 de março de 2010

UMBERTO ECO

UMBERTO ECO 

Dal Web Umberto Eco dice che non c'è più speranza (www.massoniserafino.it) 
 


 http://www.youtube.com/watch?v=g0cE2dzOPZc&NR=1

Umberto Eco Semiología  

Biografía y obra de umberto eco, conceptos básicos de semiología



Biografía y obra de umberto eco, conceptos básicos de semiología



Biografía y obra de umberto eco, conceptos básicos de semiología



Imagem do Dia:

Nebulosa planetária IC 418

2010-03-26

Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
  
Esta nebulosa planetária encontra-se a cerca de 2000 anos-luz e pertence à constelação da Lebre. Nesta imagem pode ver-se estranhas texturas, fazendo lembrar rugas, em toda a extensão da nebulosa. Contudo, a sua origem permanece incerta. Uma nebulosa planetária representa o estágio final da vida de uma estrela como o Sol. A estrela central, foi, outrora, uma gigante vermelha que ejectou as suas camadas mais exteriores para o espaço, originando uma nebulosa com um diâmetro de 0,1 anos-luz. O que restou da estrela é apenas o núcleo quente da gigante vermelha que, através da sua radiação ultravioleta, excita o gás da nebulosa. A emissão de radiação por parte de azoto ionizado (o gás mais frio localizado na parte mais afastada do núcleo) está indicada a vermelho. A verde e azul temos, respectivamente, emissão de hidrogénio e oxigénio ionizado. Nos próximos milhares de anos, a nebulosa irá dispersar, e a estrela central arrefecerá, enquanto anã branca, por milhares de milhões de anos. Tal será igualmente o destino do nosso Sol.
Fonte: Portal do Astrônomo - Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/npod.php

quinta-feira, 25 de março de 2010

O SOL

Stereo: http://br.youtube.com/watch?v=MaeoUoPeBJY&fmt=18

Johann Chrysostom Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791).

Mass in C minor ("Great") K. 427.

XII. Sanctus:

Sanctus, Sanctus, Sanctus,
Dominus, Deus Sabaoth
Pleni sunt caeli et terra gloria tua.
Hosanna in excelsis.

XIII. Benedictus:

Benedictus qui venit in nomine Domini.
Hosanna, in excelsis.

Gabrieli Consort.

Camilla Tilling (Soprano)
Sarah Connolly (Soprano)
Timothy Robinson (Tenor)
Neal Davies (Baritone)

Dir. Paul McCreesh.

The Große Messe (German, lit. Great Mass) No. 17 in C minor K. 427 by Wolfgang Amadeus Mozart is the best-known and most widely performed of Mozart's mass settings, and is considered one of the composer's major works. It is often referred to as the "C Minor Mass".

Background:

The work was composed in 1782 - 1783. It embodies all of the pomp and sole... mais
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"Toda a compreensão que temos dos outros deriva de nós mesmos. 
Quando nos identificamos com alguém e podemos aceitar sua forma de ser, significa que encontramos em nós mesmos elementos semelhantes ao outro.
 

Identificamo-nos com os outros quando entendemos existir em nós as mesmas limitações, angústias e ansiedades que experimentam. Por esta razão, para que este mundo seja mais tolerante é fundamental que as pessoas se conheçam mais.
 

O autoconhecimento é um dos movimentos políticos menos reconhecidos e computados nas análises das forças que transformam este mundo. A paz só é possível entre pessoas que se conhecem."

Rabino Nilton Bonder

Visite: http://cafehistoria.ning.com/group/cabala



ATO SEXUAL HUMANO

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ELEGIA VIOLETA - MAESTRO JORGE ANTUNES

Elegia Violeta para Monsenhor Romero (1980)

Elegia Violeta para Monsenhor Romero (20Mb)

P ara duas crianças cantoras solistas, coro infantil, piano obligato e orquestra de câmara



Coro Infantil do Kibutz Hatzerim e do Conservatório de Música de Beer-Sheva
Crianças solistas: Hagit Shapira e Ruth Halifa
Piano obligato: Mariuga Lisboa Antunes
Orquestra: The Israel Sinfonietta
Regente: Jorge Antunes

Duração: 20' 08"
Elegia Violeta para Monsenhor Romero (20Mb)

 BIOGRAFIA
Jorge Antunes nasceu no Rio de Janeiro em 1942. Começou seus estudos musicais em 1958 e em 1960 ingressou na Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil (atual UFRJ), na classe de violino do Prof. Carlos de Almeida. Em 1964 começou o curso de composição e regência na mesma escola, estudando com Henrique Morelembaum, José Siqueira e Eleazar de Carvalho. Simultaneamente ele seguiu o curso de composição de Guerra Peixe na Pró-Arte do Rio de Janeiro.

Até 1964 Antunes abraçou a corrente nacionalista em suas obras instrumentais , influenciado por Villa Lobos. Mas já em 1962 começou a se interessar pela música eletrônica, ao mesmo tempo em que ingressava no curso de Física da Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi). Depois de construir vários geradores, filtros, moduladores e outros equipamentos eletrônicos, Antunes fundou o Estúdio de Pesquisas Cromo-Musicais, destacando-se desde então como precursor da música eletrônica no Brasil.

    A partir de 1966 ele começa a se destacar como um dos nomes mais representativos da vanguarda       musical brasileira e participa de vários festivais nacionais e internacionais.

Em 1965 ele dá início a importantes pesquisas no domínio da correspondência entre os sons e as cores e compõe uma série de trabalhos a que dá o nome de CROMOPLASTOFONIAS, para orquestras, fitas magnéticas, luzes, usando também os sentidos do olfato, do paladar e do tato.

Em 1967 ele foi convidado pelo Instituto Villa Lobos do Rio de Janeiro, para organizar o seu Centro de Pesquisas Musicais e foi nomeado Professor de Música Eletroacústica do mesmo Instituto, onde ministrou aulas de omposição e para onde transferiu seu laboratório. Entre 1965 e 1968 participou intensamente dos movimentos artísticos de anguarda do Rio de Janeiro, apresentando suas Cromoplastofonias e seus Ambientes em salões de artes plásticas e integrando o grupo precursor do chamado poema-processo.

Em 1969 ele ganhou uma bolsa para estudos pós-graduados em composição no Instituto Torcuato Di Tella de Buenos Aires, como vencedor do concurso bienal que selecionava um compositor de cada país das Américas para realizar estudos no Centro Latinoamericano de Altos Estudios Musicales. Com a bolsa, Antunes trabalhou durante dois anos sob a orientação de Alberto Ginastera, Luis de Pablo, Eric Salzman, Umberto Eco, Francisco Kröpfl e Gerardo Gandini. Em 1969 e 1970 ele trabalhou no Laboratório de Música Eletrônica do Instituto Torcuato Di Tella de Buenos Aires.

Em 1970 ele continuou suas pesquisas no Instituto de Sonologia da Universidade de Utrecht, com uma bolsa do governo holandês. Em Utrecht ele se especializou em Computer Music sob a orientação de Gottfried Michael König, Greta Vermeulen, Stan Tempelars e Fritz Weiland, trabalhando com o computador Electrologia X-8. Dentre suas obras importantes deste período destaca-se a Music for Eight Persons Playing Things.

Em 1971/73 ele ganhou uma bolsa do governo francês para um curso de aperfeiçoamento no Groupe de Recherches Musicales de l'ORTF, onde atuou como compositor-estagiário sob a orientação de Pierre Schaeffer, Guy Reibel e François Bayle. No mesmo período iniciou o Doutorado em Estética Musical na Sorbonne, Universidade de Paris VIII, tendo Daniel Charles como orientador.

Em junho de 1973 Antunes foi convidado pela Universidade de Brasília para dirigir o Curso de Composição Musical no Departamento de Música, onde ele é atualmente Professor Titular. Na Universidade ele reorganizou, com quipamentos profissionais, seu antigo estúdio de Música Eletrônica, e fundou o GeMUnB (Grupo de experimentação Musical), um conjunto de oito músicos especializado em música contemporânea e em live-electronics que fêz uma turnê de concertos na Europa em 1975.

Em 1976/77 Antunes teve mais uma longa estadia em Paris com apoio da Universidade de Brasília e uma nova bolsa do governo francês para concluir sua tese de doutorado Son Nouveau, Nouvelle Notation.

Entre 1978 e 1989 ele desenvolveu intensa atividade cultural e política em Brasília junto a movimentos populares e de intelectuais pela democratização do país. Durante este período ele escreveu várias obras engajadas politicamente, tipo de corrente estética a que aliás sempre esteve ligado, mas sempre com uma linguagem musical de vanguarda. Data desta época sua famosa Sinfonia das Diretas. Durante o mesmo período ele dirigiu vários projetos musicais na Universidade de Brasília (Núcleo de Pesquisas Sonológicas, Orquestra de Câmara da UnB, Festivais de Música contemporânea, etc.) e fêz várias viagens à Europa para participar de Festivais e dirigir concertos.

Em 1992/93 foi contemplado com a Bolsa Vitae, uma bolsa de Pós-Doutorado do CNPq e uma licença da Universidade, para realizar pesquisas durante um ano na Europa e no Oriente Médio (Berlin, Baden-Baden, Freiburg, Amsterdam, Tel Aviv, Jerusalém e Paris). Durante este período ele concluiu sua nova ópera OLGA. De janeiro a julho de 1993 ele foi compositor-em-residência nos Ateliers UPIC, dirigidos por Iannis Xenakis, onde trabalhou no domínio da informática musical e da correspondência som & imagem, realizando as fitas de sons eletrônicos a serem utilizadas simultaneamente à parte sinfônica de sua nova ópera. Em 1993 sua obra diosynchronie foi distinguida com o Prêmio de Recomendação da Tribuna Internacional de Compositores da UNESCO.

Em 1994 Antunes foi eleito membro titular da Academia Brasileira de Música, teve participação especial no Festival de Música Eletroacústica de Bourges, na França, e recebeu o Prêmio de Música Criativa do Festival de Londrina, na Paraná. Neste mesmo ano organizou e coordenou o I Encontro de Música Eletroacústica, em Brasília, em que foi fundada a Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica. Antunes foi eleito presidente da S.B.M.E. tendo, em 1997, sido reeleito presidente por mais um período.

Entre fevereiro e maio de 1995 realizou uma série de atividades na França, participando do Festival Présences 95, onde foi estreada sua nova obra Rimbaudiannisia MCMXCV, encomendada pela Radio France. No período realizou obras eletroacústicas, sob encomenda, nos Estúdios de Música Eletroacústica do Groupe de Recherches Musicales de Paris, dos Ateliers UPIC de Massy e do Groupe de Expérimentation Musicale de Bourges.

A obra Rimbaudiannisia MCMXCV recebeu, em 1996, o Prêmio de Recomendação da Tribuna Internacional de Compositores da UNESCO e foi apresentada, em estréia brasileira, durante a XII Bienal de Música Brasileira Contemporânea, no Rio de Janeiro.

Em 1997 ele ganhou uma bolsa da Fundação Rio-Arte para compor um Balé instrumental-eletrônico. Também em 1997 ele organizou e dirigiu o II Encontro de Música Eletroacústica, em Brasília, desta vez em caráter internacional. Na oportunidade foi realizada assembléia geral da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica quando Antunes foi reeleito seu presidente.

Em fevereiro 1998 ele é convidado pela Universidade de Aveiro, Portugal, para ministrar master-classes durante as Jornadas de Música Eletroacústica. Em junho de 1998 foi convidado pelo Instituto Goethe e pelo grupo Músicos Contemporáneos de Córdoba, Argentina, para ministrar conferências e realizar concertos com suas obras.

Também em 1998 ele recebeu o prêmio Estancias 1998 do Ministério da Cultura do governo espanhol. Com este prêmio Antunes ministrou master-classes no Laboratorio de Informática y Electrónica Musical (LIEM) de Madrid, onde ele trabalhou durante o período julho-agosto realizando novas obras eletroacústicas. Na II Bienal de Música Eletroacústica do Estado de São Paulo (II BIMESP), realizada em outubro de 1998 e que comemorou os 50 anos da música eletroacústica, Antunes recebeu homenagem especial como precursor deste tipo de música no Brasil.                                            

Cena da mini-ópera para crianças O REI DE UMA NOTA SÓ, durante a estréia mundial realizada em Brasília a 11 de abril de 1996. Varsóvia, 20 de maio de 1992. Jorge Antunes dirige a Orkiestra Filharmonii Lodzkiej (Orquestra Filarmônica de Lodz), na estréia mundial de sua obra IDIOSYNCHRONIE, durante o Festival da SIMC (Sociedade Internacional de Música Contemporânea).

 Varsóvia, 20 de maio de 1992. Jorge Antunes dirige a Orkiestra Filharmonii Lodzkiej (Orquestra Filarmônica de Lodz), na estréia mundial de sua obra IDIOSYNCHRONIE, durante o Festival da SIMC (Sociedade Internacional de Música Contemporânea).

Mosaico

 Paris, 1995. Iannis Xenakis e Jorge Antunes trocam idéias sobre a obra de Antunes RIMBAUDIANNISIA MCMXCV, encomendada pela Radio France e estreada naquele ano em Paris. A composição criou certa polêmica, porque nela Antunes, ao mesmo tempo, homenageia e critica a estética de Xenakis.

Fonte: http://www.americasnet.com.br/antunes/index2.htm

segunda-feira, 22 de março de 2010

CLARICE LISPECTOR - NOVO OLHAR DO BRASIL


Obra de Clarice Lispector 
traz novo olhar sobre o Brasil das décadas de 1950 e 60
  
As personagens e histórias dos contos de Laços de Família, de Clarice Lispector, dizem muito sobre as contradições da sociedade brasileira da época em que o livro foi escrito. A dissertação Linguagem e melancolia em "Laços de Família": histórias feitas de muitas histórias, defendida pelo pesquisador Moacyr Vergara de Godoy Moreira na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP em agosto de 2007, buscou justamente contribuir para o entendimento do período (décadas de 1950 e 1960) por meio de uma abordagem sociológica desta literatura. 

“Parte da historiografia coloca o Brasil dos anos 1950 e 1960 como um país progressista. Quando olhamos para os conflitos expostos na obra de Clarice Lispector vemos que não é bem assim”, explica o pesquisador. Moreira recorreu ao texto literário para acessar um conteúdo que nem sempre outras disciplinas encontram e viu vir à tona um País permeado por elementos de patriarcalismo, opressão da mulher, racismo e preconceito social. Tais elementos se situam em termos contraditórios ao desenvolvimentismo econômico e à liberalização pelos quais o período é conhecido por muitos. 

Como exemplo do conservadorismo, destaca um trecho do conto A imitação da rosa:
“Seu rosto tinha uma graça doméstica, os cabelos eram presos com grampos atrás das orelhas grandes e pálidas. Os olhos marrons, os cabelos marrons, a pele morena e suave, tudo dava a seu rosto já não muito moço um ar modesto de mulher. Por acaso alguém veria, naquela mínima ponta de surpresa que havia no fundo de seus olhos, alguém veria nesse mínimo ponto ofendido a falta dos filhos que ela nunca tivera?”.
 
Moreira explica que “há, aqui, uma crítica a um elemento da sociedade patriarcal, que é ver a mulher como meramente um ser reprodutor, responsável por dar herdeiros ao marido, além de cuidar dos afazeres do lar”.
E para exemplificar a crítica ao racismo, cita um trecho do conto A menor mulher do mundo:
"Entre mosquitos e árvores mornas de umidade, entre as folhas ricas do verde mais preguiçoso, Marcel Pretre defrontou-se com uma mulher de quarenta e cinco centímetros, madura, negra, calada. ‘Escura como um macaco’ (…) – A senhora já pensou, mamãe, de que tamanho será o nenezinho dela? – disse ardente a filha mais velha de treze anos. O pai mexeu-se atrás do sofá. – Deve ser o bebê preto menor do mundo – respondeu a mãe, derretendo-se de gosto. – Imagine só ela servindo a mesa aqui em casa! E de barriguinha grande!"

“Encontramos também personagens que passam por situações inusitadas, mas que voltam sempre à mesma situação de opressão – aspecto sobre o qual podemos fazer uma analogia com a história do Brasil, país que passa por sucessivos ‘traumas’ (exploração colonial, escravidão, ditadura Vargas e Regime Militar) – conceito de Renato Janine Ribeiro – mas não apresenta uma força de mudança suficiente para alterar as estruturas.” 

O enfoque escolhido por Moreira para estudar Clarice Lispector, por meio da sociologia da literatura, ainda não é tão comum quanto outras linhas usadas na reflexão sobre os textos da escritora. ”Nas décadas de 70 a 80 tivemos um predomínio da abordagem feminista, seguida do recurso à psicanálise nas décadas de 80 a 90. A partir dos anos 90, começamos a encontrar trabalhos que privilegiam a visão da literatura de Clarice como uma interface de crítica à sociedade da época”, explica.
Ele ressalta também a importância de a academia reconhecer os múltiplos valores da obra de Clarice Lispector, ainda vista com ressalvas por parte dos teóricos mais conservadores. “Alguns estudiosos com os quais conversei estranharam a minha opção pela Clarice Lispector para trabalhar com esta temática. Numa destas ocasiões, li um trecho de Laços de Família em voz alta e percebi que a pessoa ficou surpresa com o conteúdo – o que demonstra claramente que grande parte desta resistência à escritora provém de preconceito, de idéias não amparadas num conhecimento da obra dela, e também de machismo, com a crítica de que seus livros não passariam de ‘caderninhos de mulherzinha’ ”, conta o pesquisador. 

Uma linguagem estranha
Além dos aspectos sociológicos, a dissertação buscou uma reflexão estética sobre a linguagem utilizada pela autora. Erroneamente considerada por muitos uma escritora ‘ilegível’ por adotar o fluxo de pensamento em seus textos, Clarice Lispector escreveu muitas obras ligadas a temas do cotidiano mais concreto, como é o caso do livro estudado.

Mesmo assim, o leitor se depara com frases que geram algum estranhamento. Mas o incômodo provocado é proposital, como explica o pesquisador: “Segundo o filósofo Theodor Adorno, toda vez que uma obra de arte rompe com a expectativa causa um estranhamento em quem a aprecia. Para ele, tal incômodo é a única forma possível de tirar as pessoas da reificação (perda do seu caráter humano, transformação em ‘coisa’), fazendo-as refletir e criticar sua própria maneira de viver”. 

Mais informações: Moacyr Moreira, 
Pesquisa orientada pelo professor Jaime Ginzburg.
Por Luiza Caires, especial para a Agência USP de Notícias