A Suíte Vila Rica (1959) foi reestruturada a partir da trilha composta para o filme Rebelião em Vila Rica (1958) de Reanto e Geraldo Santos Pereira.
Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo.
1º Suite - Maestoso.
Regência: Luiz Ferando Marchetti
Maestro Titular: João Maurico Galindo.
Gravado no Theatro São Pedro em São Paulo.
Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo.
1º Suite - Maestoso.
Regência: Luiz Ferando Marchetti
Maestro Titular: João Maurico Galindo.
Gravado no Theatro São Pedro em São Paulo.
Camargo Guarnieri
Encantamento
Concerto de Final de Ano (31/12/2008)
Sala São Paulo
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
Regência/Conductor: John Neschling
Maestro Mozart Camargo GuarnieiriEncantamento
Concerto de Final de Ano (31/12/2008)
Sala São Paulo
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
Regência/Conductor: John Neschling
Documentário resgata obra do maestro Camargo Guarnieiri "Notas soltas sobre um homem só" revela jeito franco e vigoroso do músico.
"Notas soltas sobre um homem só"
revela jeito franco e vigoroso do músico.
O projeto resgata a obra do compositor paulista, que regeu diversas orquestras pelo mundo e criou mais de 700 obras musicais, além de ter tido Mário de Andrade e Lamberto Baldi como instrutores.
Maestro Camargo Guarnieri
Mozart Camargo Guarnieri nasceu no dia 1 de fevereiro de 1907, na cidade de Tietê, no estado de São Paulo. Filho de músico, iniciou seus estudos de teoria musical aos 10 anos de idade com o professor Virgínio Dias, a quem dedicou “Sonho de Artista”, sua primeira composição.
Em 1923 a família mudou-se para São Paulo. A partir de 1924 Guarnieri passou a estudar piano com Sá Pereira e Ernani Braga. De 1926 a 1930 estudou composição e direção de orquestra com o italiano Lamberto Baldi.
Camargo Guarnieri começou a escrever música regularmente após a Semana de Arte Moderna, iniciando-se como compositor essencialmente brasileiro em 1928, aos 21 anos, quando compôs a Dança Brasileira e a Canção Sertaneja. Chegou a submeter essas duas obras a Mário de Andrade, então o mais importante intelectual da época, que tornou-se mestre de Guarnieri. Essa relação mestre-discípulo se alongou por muitos anos.
O maestro foi contratado em 1937 pelo Departamento de Cultura da Cidade de São Paulo, dirigido, na época, por Mário de Andrade. Em 1938 recebeu uma viagem para a Europa do Conselho de Orientação Artística do Estado de São Paulo. Em Paris estudou contraponto, fuga, composição e estética musical com Charles Koechlin, regência de orquestra e de coros com François Rühlmann, maestro da Orquestra da Ópera de Paris na época, além de realizar uma audição de suas obras na série Revue Musicale, retornando ao Brasil em 1939, em decorrência da II Guerra Mundial.
Em 1942 fez sua primeira viagem aos Estados Unidos, onde realizou um concerto com a Orquestra League of Composers of New York e dirigiu a Orquestra Sinfônica de Boston a convite de Sergey Koussevitzky.
De 1955 a 1960 foi assessor técnico de assuntos musicais do Ministério da Educação e Cultura.
Em 1923 a família mudou-se para São Paulo. A partir de 1924 Guarnieri passou a estudar piano com Sá Pereira e Ernani Braga. De 1926 a 1930 estudou composição e direção de orquestra com o italiano Lamberto Baldi.
Camargo Guarnieri começou a escrever música regularmente após a Semana de Arte Moderna, iniciando-se como compositor essencialmente brasileiro em 1928, aos 21 anos, quando compôs a Dança Brasileira e a Canção Sertaneja. Chegou a submeter essas duas obras a Mário de Andrade, então o mais importante intelectual da época, que tornou-se mestre de Guarnieri. Essa relação mestre-discípulo se alongou por muitos anos.
O maestro foi contratado em 1937 pelo Departamento de Cultura da Cidade de São Paulo, dirigido, na época, por Mário de Andrade. Em 1938 recebeu uma viagem para a Europa do Conselho de Orientação Artística do Estado de São Paulo. Em Paris estudou contraponto, fuga, composição e estética musical com Charles Koechlin, regência de orquestra e de coros com François Rühlmann, maestro da Orquestra da Ópera de Paris na época, além de realizar uma audição de suas obras na série Revue Musicale, retornando ao Brasil em 1939, em decorrência da II Guerra Mundial.
Em 1942 fez sua primeira viagem aos Estados Unidos, onde realizou um concerto com a Orquestra League of Composers of New York e dirigiu a Orquestra Sinfônica de Boston a convite de Sergey Koussevitzky.
De 1955 a 1960 foi assessor técnico de assuntos musicais do Ministério da Educação e Cultura.
Durante toda sua vida Guarnieri acumulou prêmios e ocupou altos cargos no cenário da música nacional e internacional.
Diferenciando-se de seus antecessores e mesmo de contemporâneos, Camargo Guarnieri não “veio” da música européia para a brasileira, pelo contrário, iniciou-se já envolvido em música brasileira. Compôs vasta obra em todos os gêneros, atingindo um número de mais de setecentas peças.
Grande apreciador da música de Brahms, devoto de Bach, além de admirar Mozart de tal maneira que deixou de assinar seu primeiro nome em respeito ao mestre. Ficava furioso quando alguém o chamava de Mozart ou cometia o "crime" de colocar seu nome completo em um programa de concerto ou capa de disco.
Foi criador e diretor do Coral Paulistano, idealizou o 1º Festival de Campos do Jordão, foi diretor da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica da USP desde a sua criação, em 1975, e membro fundador da Academia Brasileira de Música, da qual foi presidente.
Regeu as mais importantes orquestras estrangeiras. Foi membro do júri dos mais importantes concursos internacionais, além de ter sido agraciado com inúmeros prêmios, condecorações e medalhas, somando mais de cem títulos nacionais e estrangeiros, e ainda premiado em mais de 10 concursos nacionais e internacionais de composição.
Camargo Guarnieri faleceu em 13 de janeiro de 1993, aos 85 anos, em São Paulo, logo após ter sido agraciado com o prêmio “Gabriela Mistral”, pela OEA (Washington), com o título de “Maior Compositor Contemporâneo das Três Américas”.
Diferenciando-se de seus antecessores e mesmo de contemporâneos, Camargo Guarnieri não “veio” da música européia para a brasileira, pelo contrário, iniciou-se já envolvido em música brasileira. Compôs vasta obra em todos os gêneros, atingindo um número de mais de setecentas peças.
Grande apreciador da música de Brahms, devoto de Bach, além de admirar Mozart de tal maneira que deixou de assinar seu primeiro nome em respeito ao mestre. Ficava furioso quando alguém o chamava de Mozart ou cometia o "crime" de colocar seu nome completo em um programa de concerto ou capa de disco.
Foi criador e diretor do Coral Paulistano, idealizou o 1º Festival de Campos do Jordão, foi diretor da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica da USP desde a sua criação, em 1975, e membro fundador da Academia Brasileira de Música, da qual foi presidente.
Regeu as mais importantes orquestras estrangeiras. Foi membro do júri dos mais importantes concursos internacionais, além de ter sido agraciado com inúmeros prêmios, condecorações e medalhas, somando mais de cem títulos nacionais e estrangeiros, e ainda premiado em mais de 10 concursos nacionais e internacionais de composição.
Camargo Guarnieri faleceu em 13 de janeiro de 1993, aos 85 anos, em São Paulo, logo após ter sido agraciado com o prêmio “Gabriela Mistral”, pela OEA (Washington), com o título de “Maior Compositor Contemporâneo das Três Américas”.
(Texto baseado nos escritos de Vera Guarnieri)
Fonte:
http://www.usp.br/osusp/maestro_camargo.html
http://www.usp.br/osusp/maestro_camargo.html
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