quarta-feira, 9 de junho de 2010

BORBOLETAS - CORES AO VENTO

Tradução do inglês para o português
treblechoir99 - 5 de junho de 2010 - Magnificat: 1 - Introdução, 2 - Magnificat Gloria de Sommerro
Sommerro cresceu na fazenda Sommerro em Skei em Surnadal. Seu nome tornou-se conhecido em 1977 quando o grupo de música folk Vårsøg lançou o seu registo de Vårsøg Hans Hyldbakk do poema.
Sommerro teve suas primeiras lições de órgão e piano com a idade de dezesseis anos no Conservatório de Música em Trondheim. Estudou órgão lá de 1970 - 1974, e desde 1974 - 1976 foi organista nas aldeias de Stangvik e Todalen. De 1976 - 1977, estudou órgão e composição na Academia de Música de Basileia, e em 1978 tornou-se diretor de música na Teatret Vart teatro em Molde. De 1985 - 1990 foi diretor de música na Trøndelag Teater. Além disso, nos anos de 1986 - 1988 foi consultor de música para a rádio norueguesa (NRK P2). Desde 1990 ele tem sido um conferencista sênior em música do Departamento de Música da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (antigo Musikkonservatorium Trøndelag). 


Sommerro carreira de músico começou na sua juventude como um membro da banda The Tramps que mais tarde mudou seu nome para Mad Movies. Em 1977 ele fez sua primeira gravação com o grupo folksong Vårsøg, que lançou três discos. Sommerro desde que o tempo realizado por conta própria, com vários grupos, e como acompanhante, entre outros, Erik Bye, Sigmund Groven, Geirr Lystrup, Halvdan Sivertsen, Bjørn Alterhaug, Dalakopa, Arve Tellefsen, John Pål Inderberg, Palle Mikkelborg, Åge Aleksandersen, Arne Domnerus, Aly Bain, e Choeur Grégorien de Paris, com quem excursionou norte da Noruega, Murmansk, Leningrado, Moscou, e Vilnius, na antiga União Soviética.
Henning Sommerro tem escrito a música para mais de 140 diferentes produções de teatro e cinema. Destes devem ser mencionados Kjærleikens ferjereiser (filme, 1979), An-Magritt (1986, nomeado para o Conselho Nórdico Music Prize de 2008); Landstrykere (1989), a ópera Steinvikholmen Olav Engelbrektsson (1993); Dager Jesu as óperas sagradas siste ( 1997) e av Eystein Nidaros; Partisan Requiem (2000), a música folclórica ("gammeldans") em massa Vindens hjul (1994). Ele também criou a poesia, música por Hans Hyldbakk e hinos de Edvard Hoem.

A Catedral de Nidaros Boys Choir esteve intimamente ligada à Escola da Catedral, na rua em frente à catedral, por 900 anos. O coral realiza seus ensaios regulares lá. No final do século 11 e Inglês Norueguês entalhadores de pedra veio para Trondheim para construir a Igreja de Cristo, a antecessora da catedral. Em uma das capelas, os filhos do stonecarvers foram instruídos pelos clérigos na liturgia e cantos gregorianos, e os meninos cantaram com massas, como coro de hoje. Este foi o início de Trondheim Cathedral School e da tradição de um coro de meninos na catedral. novas salas de aula logo foram construídas perto da igreja - onde, provavelmente, a escola está situada hoje. O cotidiano dos meninos era dependente da situação financeira da catedral. Nos anos após a Peste Negra de 1349 Plauge condições eram tão pobres que os meninos foram autorizados a mendigar. Não poderia ser longos dias e, além disso a escola os meninos tinham que cantar em orações, casamentos, funerais e serviços. Após a missa cantada eles ainda tinham de aparecer na escola para ser examinado na pregação do dia. 


Em 1806, os títulos oficiais para a Escola da Catedral foram quebrados. A partir de agora o direito canção foi atendido pelo Common Parish School, e de 1862 pelo "Waisenhuset escola" (escola Orphanage) até 1905. Por 22 anos Trondheim teve nenhum coro de meninos. Mas quando o planejamento 900 º aniversário da morte de Santo Olavo, capelão Arne Fjellbu, depois de se tornar bispo, tomou a iniciativa de estabelecer um coro de meninos novos em Trondheim. 


No outono de 1927 Nidaros Cathedral Boys 'Choir foi re-estabelecido sob a liderança de Erik Saltnessand, que foi contratado como maestro, e agora o coro estava de volta a Trondheim Cathedral School. 
 
Cores ao vento
Genes e fósseis revelam origem da diversidade de borboletas sul-americanas

Frente e verso: dois lados de Diaethria clymena
 
Um dinossauro enfeitado com o vermelho e o azul de uma borboleta pousada na testa, como se fosse um laçarote nos cabelos de uma menina, pode parecer fantasia de desenhista ou diretor de filme ambientado na Pré-História. Mas é plausível, segundo o zoólogo André Freitas, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): as borboletas da família das ninfalídeas já existiam há 90 milhões de anos.

Em colaboração com colegas da Finlândia, da Suécia e dos Estados Unidos, ele mostrou na Proceedings of the Royal Society B que as ninfalídeas já faziam parte da paisagem quando dinossauros caçavam outros animais e comiam as folhas de uma variedade bem razoável de plantas. Além de servir como cardápio aos vegetarianos, é provável que a diversidade vegetal também estivesse por trás das inúmeras formas e cores de borboletas voejando de uma flor à outra, sugere o pesquisador da Unicamp. Mas tanto plantas como animais (borboletas inclusive) foram afetados pelo asteroide que há 65 milhões de anos caiu onde hoje é o México. Segundo essa teoria mais aceita sobre o desaparecimento dos dinossauros, as consequências do impacto foram violentas e causaram uma avassaladora onda de extinções, e deixaram rastros nos fósseis e nos genes das borboletas de hoje.
                                           





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Anartia jatrophae – Parente próxima da A. amathea, esta espécie é comum em áreas bem abertas. É fácil vê-la voando baixo na vegetação rala das dunas próximas ao mar.





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Catonephele numilia (borboleta) – Esta espécie, comum em quase toda porção tropical da América do Sul, é comum nas bordas e clareiras das florestas. As fêmeas são bastante diferentes dos machos, sem as marcas laranja nas asas.





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Caligo teucer – Esta é apenas uma das borboletas conhecidas como “olhos de coruja” ou “corujão”. São espécies de hábitos crepusculares, que voam bem cedo pela manhã ou no final da tarde. Entre elas estão algumas das maiores borboletas do planeta.





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Galerias de imagens
Borboletas em frente e verso


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Adelpha capucinus velia – Até 20 espécies do gênero Adelpha, a maioria delas muito parecidas entre si, podem aparecer em partes da região tropical da América. Em geral voam depressa e as lagartas se alimentam de plantas de diversas famílias. borboletas ninfalídeasimagem 1





Agrias claudina – As borboletas do gênero Agrias eram conhecidas como as “rainhas das borboletas” pelos colecionadores. Por esse motivo, muitas espécies foram coletadas e vendidas a preços bastante altos no exterior, até o ponto de serem quase levadas à extinção em alguns lugares.






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Episcada hemixanthe – Borboletas de asas transparentes, as “asas de vidro”, são conhecidas por quem costuma caminhar por florestas tropicais. As lagartas desse grupo comem plantas da família do tomate.






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Memphis glaucone – As borboletas desse grupo têm vôo forte e rápido. Como estão sempre nas copas das árvores, é raro avistá-las. Os adultos descem apenas para se alimentar dos frutos fermentados no chão da floresta.







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Callicore pygas – Outra representante do grupo das “borboletas 88”, esta espécie é bastante comum em todas as partes do país.






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Pareuptychia ocirrhoe – É comum ver essa borboleta nas clareiras e manchas de sol no interior de florestas úmidas da América do Sul. Seu vôo rápido causa um efeito de rápidos flashs brancos, resultado do abrir e fechar de suas asas. Leia também a reportagem Cores ao vento sobre as borboletas ninfalídeas






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Caligo teucer – Esta é apenas uma das borboletas conhecidas como “olhos de coruja” ou “corujão”. São espécies de hábitos crepusculares, que voam bem cedo pela manhã ou no final da tarde. Entre elas estão algumas das maiores borboletas do planeta.

Borboletas e lagartas na natureza
“Na época das extinções, a fronteira entre o Cretáceo e o Terciário, só sobraram cerca de 10 espécies de Nymphalidae”, conta Freitas, que em duas figuras do artigo demonstra a importância da descoberta: cada uma dessas espécies sobreviventes deu origem a um ramo que depois se diversificou. Não é por acaso, portanto, que hoje as ninfalídeas estão divididas em 12 subfamílias. Passado o período em que o mundo ficou inóspito para boa parte dos seres vivos, o punhado de espécies que tinham resistido se diversificou de forma explosiva e deu origem ao grupo mais diverso entre as borboletas, que hoje abriga cerca de 6 mil espécies dos mais diferentes matizes e tamanhos. Elas podem

Outra subfamília das ninfalídeas a se disseminar a partir dos Andes foi Acraeini, conforme artigo que Freitas e Karina publicaram em 2008 na Molecular Phylogenetics and Evolution. Os hábitos alimentares parecem estar intimamente ligados a essa diversificação a partir de borboletas africanas especializadas em se alimentar, durante a fase de lagarta, das folhas espinhudas e cheias de toxinas das urtigas. Os pesquisadores acreditam que a mesma capacidade de se adaptar às urtigas permitiu o surgimento de descendentes com preferência pela família dos girassóis e das margaridas, também ricas em compostos químicos tóxicos. Essas devoradoras de margaridas também existem na América do Sul, indicando que a subfamília chegou a este continente a partir das estabelecidas no Velho Mundo.

A história não para aí. Mais recentemente Freitas e Karina perceberam, em trabalho ainda não publicado, que o grupo das Acraeini surgiu na África há mais ou menos 30 milhões de anos. Mas, se nessa época o continente africano e o americano já estavam separados, como as borboletas passaram de um a outro? “Acreditamos que tenha sido pela Antártida”, conta ele. Naquele perío­do, o continente polar meridional ainda não era congelado e abrigava uma rica vegetação. Só entre 23 milhões e 28 milhões de anos atrás a Antártida se separou dos outros continentes e passou a ser circundada por correntes oceânicas que causaram o congelamento, mas nessa época as Acraeini já tinham chegado ao Novo Mundo. Além do que revelam as análises genéticas, o pesquisador da Unicamp aponta mais um indício de que a teoria está correta: na América do Sul as borboletas desse grupo vivem em áreas frias, como a cordilheira dos Andes e zonas mais altas da serra do Mar, domínio da Mata Atlântica. Bem diferente das espécies africanas, especializadas em florestas tropicais e savanas. “Só chegaram por aqui as que resistiram ao frio.”

Viagens - Por causa dos fortes indícios de um berço africano para algumas ninfalídeas, até pouco tempo atrás acreditava-se que a subfamília Biblidinae, que tem cerca de 20 espécies na África e na Ásia e mais de 90 por aqui, tivesse surgido por lá e, por algum motivo, se diversificado mais do lado de cá do oceano Atlântico. “Mas não é isso que vemos”, contesta Freitas. Suas análises indicam que as biblidíneas surgiram na América do Sul e depois – há cerca de 30 milhões de anos e outra vez por volta de 25 milhões de anos atrás – invadiram a África, gerando novas linhagens. Nessa época a travessia pela Antártida já não era possível, o que deixa um mistério em aberto. “Talvez o trânsito intercontinental seja mais fácil do que se imaginava”, reflete, imaginando que borboletas adultas podem ser carregadas por ventos ou por jangadas naturais formadas por galhos, folhas, frutos ou, hoje, lixo. Não é impossível que façam essas longas travessias, afinal borboletas tropicais podem viver até 10 meses.

Se uma única família de borboletas tem tantas histórias para contar, é difícil imaginar o que reservam todas as 127 famílias desses insetos voadores, incluindo também as mariposas. Passeios por jardins e florestas brasileiras são uma amostra da imensa variedade de cores esplendorosas, ainda em grande parte inexplorada – segundo Freitas, no Brasil poucos pesquisadores se dedicam a entender como surgiu essa diversidade. Admirar esses insetos vestidos de festa está ao alcance de qualquer pessoa. Uma caminhada pelas trilhas da serra do Japi, uma reserva de Mata Atlântica próxima a Jundiaí, no interior paulista, promete deslumbramento. Sobretudo nos meses de março e abril.
 ies.

 
Fonte:
l Molecular Ecology. abr. 2009.
O PROJETO 
Borboletas da Mata Atlântica: biogeografia e sistemática como ferramentas de conservação de biodiversidade - nº 2004/05269-9
Modalidade:Jovem Pesquisador 
Coordenador:André Victor Lucci Freitas – Unicamp  

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Cores ao vento
Genes e fósseis revelam origem da diversidade de borboletas sul-americanas
Maria Guimarães
Edição Impressa 170 - Abril 2010- 
FOTOS: © andré freitas/unicamp





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