quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CARLOS ALBERTO SILVA - Haicísta português

Sábado, Maio 23





Cantigas de Maio -
o trinar da passarada
faz coro co'a chuva.

Segunda-feira, Maio 11


riso de papoilas


riso de papoilas -
salpicando de alegria
o prado mimoso

Domingo, Maio 3


A flor da glicínia


FOTO: Carlos Fernandes

O labor humano talhou a pedra e forjou o ferro. 
Mãos calosas deram feição aos materiais informes,
armando-os numa delicada mas sólida construção.
Não tardou que a ousadia da glicínia a recobrisse
de vida, numa amálgama de caules, gavinhas, 
folhas e flores. Num fecundo abraço se reencontram
o natural e o humano. E, nele, todas as primaveras
se exaltam em jubiloso hino.

véstia violeta
sobre um corpo perfumado
- a flor da glicínia -

qual donzela adormecida
num abraço enamorado 

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Sidarta Gautama ( BUDA)





Não acredite em nada, só porque um homem que chamam sábio, disse.


Não acredite em nada, porque o crente é geralmente intransigente.


Não acredite em nada, só porque está escrito em livros antigos.


Não acredite em nada, porque dizem que é de origem divina.


Não acredite em nada, porque alguém acredita.


Mas acredite somente no que você mesmo julgar ser verdade.



Sidarta Gautama (Buda)








domingo, 27 de setembro de 2009

PERAS EM FORMA DE BEBÊ



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História da Roda




História da Roda.


A história da roda pode ser muito curta ou abranger milhares de anos - depende da região ou parte do globo em que é considerada. Sabe-se, por exemplo, que enquanto a civilização sumeriana, que floresceu às margens do rio Eufrates há cerca de 6.000 anos atrás, sabia usá-la (como está gravado em um baixo-relevo de UR) e enquanto os egípcios pareciam familiarizados com ela desde 1.700 Antes de Cristo, a roda era completamente desconhecida na Oceania antes da chegada dos primeiros europeus. Mesmo as civilizações pré-colombianas não acharam uso prático para ela, embora em princípio já a conhecessem.





























 
Acredita-se que a roda foi desenvolvida originada do rolo (um tronco de árvore) que, provavelmente, representou o primeiro meio usado pelo homem para impedir o atrito de arrasto entre dois planos, substituindo-o pelo atrito de rolamento. Mais tarde, este rolo se transformou em disco, e foi, talvez, a necessidade de introduzir a mão para lubrificar o eixo que fez com que o homem abrisse largos buracos. Em outra ocasião, alguém pensou em proteger o cubo da roda contra choques utilizando uma cobertura, e surgiu a precursora das calotas modernas, que tem objetivo mais ou menos funcional. A evolução das rodas dos automóveis se originou diretamente das rodas das antigas carruagens puxadas a cavalos, às quais eram, a princípio, idênticas.




















Praticamente, desde o começo, as rodas dos carros tinham o aro coberto de borracha sólida, e por isso eram muito duráveis, mas também muito rígidas. Na segunda metade do século XIX, John Boyd Dunlop, um cirurgião veterinário escocês, tornou a bicicleta de seu filho muito mais confortável inventando o pneumático: um tubo de borracha, contendo ar sob pressão, cobria o aro. Em 1888, a invenção foi patenteada na Inglaterra, mas Dunlop achou que não valia a pena abandonar sua profissão para se dedicar a ela. Preferiu vender todos os seus direitos de inventor por uma pequena quantia. A idéia continuou não tendo aceitação para os automóveis - que mantiveram o uso de pneus maciços - até que alguém pensou em substituir o modelo de Dunlop por um outro com duas partes: um tubo interior e uma cobertura.
Deve-se a Charles Goodyear a descoberta do processo de vulcanização, pelo qual a borracha adquire durabilidade e elasticidade. Até 1920, os pneus eram feitos fixando a borracha sob pressão a uma base de algodão. O conjunto era então moldado e o exterior vulcanizado. Os pneus assim produzidos tinham uma câmara interior de alta pressão e rodavam em média cerca de 7.240 km.














 










Pouco depois de 1920 foram introduzidos os pneus de baixa pressão, e alguns deles duravam cinco vezes mais que os anteriores.
A partir de 1955, tornaram-se comuns os pneus sem câmara de ar, particularmente nos Estados Unidos. De certa forma, estes pneus representavam uma volta ao passado. Evidentemente, são muito mais resistentes, tanto quanto a furos quanto ao próprio desgaste, devendo ser perfeitamente ajustados ao aro, para não deixarem escapar o ar.

Fonte:   http://polirodas.com.br/origem.htm
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