CORPOS CELESTES
IC 1396 a cores
Crédito: Russell Croman. Russell Croman obteve esta espectacular imagem do complexo IC 1396 a partir do seu observatório no Texas, Estados Unidos da América (
http://www.rc-astro.com/ ).
Nela são visíveis o aglomerado de estrelas e a respectiva nebulosidade envolvente, sendo de particular destaque a nebulosa "Tromba de Elefante", visível na parte central, em baixo. Esta nebulosa é um glóbulo escuro de gás e poeira que se encontra em processo de erosão devido à radiação emitida pelas estrelas envolventes. Muitos outros glóbulos são visíveis na imagem, aparecendo como manchas escuras contra o fundo brilhante. Para a obtenção desta imagem foram usados filtros para captar a luz proveniente de enxofre, hidrogénio e oxigénio.
Henize 206
Crédito: V. Gorjian (JPL), JPL, Caltech, NASA.
Telescópio: Spitzer Space Telescope.
Esta é uma imagem de infravermelho em cor falsa obtida pelo Telescópio Espacial Spitzer da zona de formação de estrelas Henize 206. Este berçário de estrelas fica situado na nossa galáxia vizinha Grande Nuvem de Magalhães. Estrelas recentemente formadas aparecem envoltas em poeira e gás. Na parte de cima da imagem é ainda visível um remanescente de uma supernova. A sua proximidade revela que a explosão da estrela que lhe deu origem despoletou a formação de uma nova geração de estrelas através da compressão do gás e da poeira, dando assim continuidade ao ciclo de vida e morte das estrelas. A Grande Nuvem de Magalhães situa-se a cerca de 170000 anos-luz de distância. A esta distância, esta imagem cobre uma extensão de cerca de 1000 anos-luz.
Nebulosa NGC 6559
Crédito: Adam Block (KPNO Visitor Program), NOAO, AURA, NSF.
A nebulosa NGC 6559 é um exemplo magnífico dos efeitos que podem resultar da mistura de gás e poeira interestelares: emissão, reflexão e absorção. O gás é formado essencialmente por hidrogénio e é o responsável pelo brilho avermelhado característico das nebulosas de emissão. Os tons azulados resultam da maior reflexão da luz azul por parte dos grãos de poeira que preenchem o espaço entre as estrelas. As zonas escuras, algumas com formas bem peculiares, são o resultado da absorção da luz visível por parte deste mesmos grãos. NGC 6559 situa-se a cerca de 5000 anos-luz de distância na direcção da constelação do Sagitário.
Galáxia espiral NGC 4631
Crédito: Raios-X: NASA/CXC/UMass/D.Wang; Óptico: NASA/HST/D.Wang.
Telescópio: Chandra & HST.
Esta imagem mostra a região central da galáxia espiral NGC 4631 tal como ela é vista através do telescópio de raios-X Chandra e do Telescópio Espacial Hubble. Os dados do Chandra, representados a azul, fornecem a primeira evidência da existência de um halo de gás quente em volta de uma galáxia muito semelhante à Via Láctea. A estrutura situada ao longo da imagem representada a vermelho corresponde à emissão detectada pelo Hubble. Esta emissão é proveniente do conteúdo estelar da galáxia que é aqui vista de perfil. A observação desta e de outras galáxias fornece pistas importantes acerca da estrutura da nossa própria galáxia.
Marte - Verão no Pólo Sul
Crédito: NASA/JPL/Malin Space Science Systems.
Telescópio: Mars Global Surveyor (NASA).
Instrumento: Mars Orbiter Camera (MOC).
Esta fotografia obtida pela sonda
Mars Global Surveyor em Abril de 2000 mostra o aspecto do Pólo Sul de Marte durante o Verão. Se fosse Inverno ou início da Primavera, toda esta imagem estaria coberta de gelo. Embora se trate de uma imagem obtida durante o Verão, observações efectuadas pelas sondas
Viking na década de 70 mostraram que o Pólo Sul de Marte se mantém suficientemente frio para conservar um manto de gelo de dióxido de carbono. O dióxido de carbono congela a temperaturas de cerca de -125ºC. A cena é iluminada pelo Sol, que se põe na direcção do canto superior esquerdo da imagem, e o diâmetro da calote polar é de cerca de 420 quilómetros.
Estrela eruptiva V838 Monocerotis
2010-01-29
Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Advanced Camera for Surveys (ACS).
Esta sequência de imagens obtidas entre Maio e Dezembro de 2002 evidencia as diferenças aparentes na poeira circum-estelar à medida que diferentes partes da nebulosa são iluminadas sequencialmente. Este efeito é denominado de "eco de luz". Desde a primeira até à última fotografia, o diâmetro aparente da nebulosa parece inchar de 4 para 7 anos-luz, criando a ilusão de que a poeira está expandindo-se para o espaço a uma velocidade superior à velocidade da luz. Na verdade, as camadas de poeira não estão expandindo-se, mas é simplesmente a luz do flash estelar que varre a nebulosa. As cores diferentes na nebulosa reflectem alterações na cor da estrela durante a sua erupção. A estrela vermelha no centro é uma estrela supergigante eruptiva, V838 Monocerotis, localizada a cerca de 20 000 anos-luz, na constelação do Unicórnio. Aquando da erupção, a estrela tornou-se cerca de 600 000 vezes mais brilhante que o nosso Sol! As zonas escuras à volta da estrela são regiões do espaço em que há cavidades na nuvem de gás e poeira interestelares.
NGC 3372 - Nebulosa da Quilha
Crédito: Nathan Smith, University of Minnesota/NOAO/AURA/NSF.
Telescópio: Curtis Schmidt - CTIO.
Esta imagem mostra uma enorme região de formação de estrelas do céu do hemisfério Sul conhecida por nebulosa da Quilha (do Navio). A imagem foi obtida combinando luz proveniente de emissão de oxigénio (azul), hidrogénio (verde) e enxofre (vermelho). Esta nebulosa é um bom exemplo da forma como estrelas maciças destroem as nuvens moleculares das quais elas nascem. A estrela no centro da imagem é Eta Carina, uma das estrelas de maior massa e luminosidade que se conhecem. Esta estrela, tendo atingido o fim da sua vida, tem vindo a ejectar para o espaço quantidades enormes de gás e poeira, criando grande instabilidade no meio envolvente.
Lua de Agosto
Crédito: Pedro Mota
Telescópio: Refractor TMB 105mm f/6.2
Instrumento: Canon EOS 300D
Esta imagem da nossa Lua foi obtido no passado dia 8 de Agosto, quando esta tinha passado há pouco pela fase de Minguante. Quando a imagem foi capturada, pouco menos de 50% da sua face estava iluminada. O amador português Pedro Mota utilizou um refractor apocromático e uma câmara SLR digital para registar o nosso único satélite natural pouco depois de ele ter aparecido no horizonte. Por esta razão a imagem apresenta um tom amarelado, causado por efeitos atmosféricos. Na zona do terminador, que é a linha que separa a parte iluminada da zona de sombra são visíveis várias cadeias de montanhas e crateras, sendo possível ver na zona de sombra os picos mais altos ainda iluminados pela luz do Sol razante.
Fonte: Portal do Astrônomo -Portugal
http://www.portaldoastronomo.org/
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