quinta-feira, 5 de novembro de 2009

SUPER OLHO - Dvorak's Piano Quintet in A Major





YouTube - SummerFest 2006: Dvorak's Piano Quintet in A Major


Gracioso colóquio
das cordas doces, cantantes
- convite ao contemplar

Super olho de camarão inspira nova geração de DVDs

Super olho de camarão inspira nova geração de DVDs.

Super olho de camarão inspira nova geração de DVDs
Olhos de crustáceo encontrado na Austrália convertem luz polarizada como os leitores de discos digitais e podem auxiliar no desenvolvimento de nova geração de dispositivos ópticos[Imagem: Jens Petersen]

Super olhos

Os olhos de um crustáceo marinho estão fornecendo aos engenheiros a inspiração para o desenvolvimento de uma nova geração de aparelhos leitores de discos digitais, eventuais sucessores do DVD.

O camarão mantis (Odontodactylus scyllarus) é encontrado na Grande Barreira de Coral, na Austrália, e tem o sistema de visão mais complexo de que se tem notícia. Animais dessa espécie são capazes de enxergar 12 cores primárias - o homem vê em apenas três - e podem distinguir entre formas diferentes de luz polarizada - algo que o homem não é capaz.

Placas polarizadoras


Segundo o estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, células sensíveis à luz, presentes nos olhos do camarão, atuam como placas que alteram o plano das oscilações das ondas luminosas que passam por elas.

Essa capacidade faz com que esses crustáceos convertam luz polarizada linearmente em luz polarizada circularmente e vice-versa. Dispositivos conhecidos como placas polarizadoras de quarto de onda fazem essa função em leitores de CD ou de DVD e em filtros polarizadores de câmeras fotográficas ou de vídeo.

Entretanto, esses dispositivos fabricados pelo homem tendem a operar bem apenas para uma cor, enquanto o mecanismo natural dos olhos do camarão mantis funciona por quase todo o espectro de luz visível.
Super olho de camarão inspira nova geração de DVDs
Esquema do olho do camarão mantis, mostrando as células R8, que superam qualquer equipamento já feito pelo homem com a mesma finalidade. [Imagem: Robert et al.]

"Nosso trabalho revelou o design e mecanismos únicos da placa polarizadora no olho do camarão mantis. Trata-se de algo realmente excepcional, que supera qualquer equipamento que o homem tenha produzido nesse sentido até hoje", disse Nicholas Roberts, principal autor do estudo.

Simplicidade inteligente

Por que esse tipo de camarão precisa de tanta sensibilidade à luz polarizada é algo que os cientistas desconhecem. Mas se sabe que a visão polarizada é usada por animais para sinalização sexual ou para comunicação secreta, que evite chamar a atenção de predadores.

Os autores do estudo apontam que a capacidade inusitada do camarão mantis pode também atuar na visualização de presas, ao melhorar a capacidade de enxergar com clareza no meio aquático.

"Especialmente notável é que se trata de algo simples, um mecanismo natural composto por membranas celulares enroladas em tubos, mas que supera completamente os equipamentos artificiais", disse Roberts.

Biomimetismo

"Entender o funcionamento desse mecanismo natural poderá ajudar a fabricar melhores dispositivos ópticos, que poderiam usar, por exemplo, cristais líquidos produzidos especialmente para imitar as propriedades das células presentes nos olhos do camarão mantis", sugeriu.

Não seria o primeiro crustáceo a inspirar produtos do tipo. Em 2006, um componente presente no olho da lagosta inspirou o desenho de um detector de raio X para um telescópio europeu, em trabalho coordenado por Nigel Bannister, da Universidade de Leicester.

Agência Fapesp - 27/10/2009
Bibliografia: 
A biological quarter-wave retarder with excellent achromaticity in the visible wavelength region
N. W. Roberts, T.-H. Chiou, N. J. Marshall, T. W. Cronin
Nature Photonics
25 October 2009



Gracioso colóquio
das cordas doces, cantantes
- convite ao contemplar.



.
.

VENTOS SUPER_GALÁCTICOS - SummerFest 2006: Dvorak's Piano Quintet in A Major





YouTube - SummerFest 2006: Dvorak's Piano Quintet in A Major



Imagem do Dia:

Ventos super-galácticos em M82

2009-11-12

Crédito: M. Westmoquette (UCL), J. Gallagher (U. Wisconsin-Madison), L. Smith (UCL), WIYN/NSF, HST, NASA/ESA.
Telescópio: WIYN & Hubble Space Telescope.


A formação de novas estrelas é uma actividade muito intensa e rápida na galáxia M82. A sua taxa de formaçao de estrelas é cerca de 10 vezes superior àquela registada na nossa Via Láctea. Ventos provenientes de estrelas maciças e explosões violentas e catastróficas de supernovas produzem uma autêntica tempestade galáctica de nuvens de gás. Esta imagem, codificada em cores falsas, põe em evidência a complexidade desta região, através da combinação de uma imagem de campo largo obtida pelo telescópio WIYN, situado no Arizona, com uma outra imagem de alta-resolução obtida pelo Telescópio Espacial Hubble (HST).



Nas asas do vento
a vida cor-de-rosa canta
- abrindo espaço.



FONTE: http://www.portaldoastronomo - NUCLIO PT


EXOPLANETA - La Jolla Symphony: Tchaikovsky's Fifth


YouTube - La Jolla Symphony: Tchaikovsky's Fifth
 
Menor exoplaneta já descoberto é coberto por lava
Agência FAPESP - 04/02/2009
Menor exoplaneta já descoberto é coberto por lava

 




Ilustração artística do exoplaneta Exo-7b orbitando
próximo à sua estrela.[Imagem: CNES]

 Planeta de lava
O satélite Corot descobriu o menor planeta rochoso até hoje observado além do Sistema Solar. Seu tamanho é pouco menos de duas vezes o da Terra e ele orbita uma estrela parecida com o Sol. A temperatura no exoplaneta é tão alta que ele pode estar coberto por lava.

Já foram descobertos cerca de 330 exoplanetas, mas a maioria é de gigantes gasosos com características semelhantes às de Júpiter ou Netuno. O planeta agora descoberto, denominado Corot-Exo-7b, também lembra a Terra na duração de sua órbita, de 20 horas.

Clima quente
Por estar próximo à sua estrela, o planeta tem temperatura superficial entre 1.000ºC e 2.000ºC. Ele foi detectado à medida que transitou pela estrela, diminuindo o brilho dessa quando passou em frente - em relação à observação.

Os cientistas responsáveis pela descoberta estão investigando a densidade do Corot-Exo-7b, que pode ter rochas "frias", como a Terra, ou ser coberto por lava líquida. Pode também pertencer a uma classe de planetas formados por água e rocha em partes iguais.

"Encontrar um planeta tão pequeno não foi uma completa surpresa. O Corot-Exo-7b pertence a uma classe de objetos cuja existência foi prevista há algum tempo. O próprio Corot foi projetado exatamente com a esperança de descobrir tais objetos", disse Daniel Rouan, do Laboratório de Estudos Espaciais e de Instrumentação em Astrofísica do Observatório de Paris, um dos autores da descoberta.

Exoplanetas semelhantes à Terra
Poucos exoplanetas descobertos têm massa comparável à da Terra ou a de outros planetas rochosos do Sistema Solar, como Vênus, Marte e Mercúrio. O motivo é que planetas "terrestres" são muito difíceis de ser detectados.

A maioria dos métodos usados são indiretos e sensíveis às massas dos objetos, mas o Corot permite a medição direta do tamanho das superfícies. Além disso, por estar no espaço, o satélite possibilita períodos longos e ininterruptos de observação.

Participação brasileira
"A descoberta [do Corot-Exo-7b] representa um passo muito importante para ampliação do conhecimento da formação e da evolução de nosso planeta. Temos agora que entender melhor esse objeto para poder contextualizá-lo e continuar nossa busca por planetas menores e mais parecidos com a Terra", disse Malcolm Fridlund, da Agência Espacial Europeia.

O projeto Corot tem participação da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha e Brasil, cuja inclusão foi definida pela assinatura de um acordo entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Centro Nacional de Estudos Espaciais da França (Cnes). O satélite foi lançado em dezembro de 2006.



Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

ASTRONOMIA em CRESCENTE-2009 - La Jolla Symphony: Tchaikovsky's Fifth








Astronomia em Crescente 2009
lua_cres.jpgEm 2009 celebra-se o Ano Internacional da Astronomia e o Ano de Darwin. Como não poderia deixar de ser o NUCLIO - Núcleo Interactivo de Astronomia, com o apoio do Centro de Interpretação Ambiental da Ponta do Sal e da Câmara Municipal de Cascais tem um programa especial para celebrar os 400 anos das observação de Galileu Galilei e os 150 anos da publicação da Origem das Espécies de Charles Darwin. Cada mês será dedicado a um tema relacionado com as importantes descobertas destes dois cientistas que para sempre mudaram a nossa forma de ver o Universo.
Esta actividade, que normalmente decorre no Sábado próximo da fase de Quarto-Crescente da Lua, a partir das 21h30, é constituída por uma apresentação sobre um tema astronómico e, caso as condições meteorológicas o permitam, por uma sessão de observação nocturna com telescópios.
Em 2009, as datas e temas da "Astronomia em Crescente" serão:
10 de Janeiro - "A Festa de Galileu", por João Fernandes (Comissário Nacional para o Ano Internacional da Astronomia em Portugal)
Sessão especial para o lançamento das comemorações do Ano Internacional da Astronomia 2009
  • 15h00 às 18h00 - Oficinas com várias actividades: Cozinhando as estrelas, Bijuterias Cósmicas, Lançamento de Foguetões de Água
  • 19h30 às 20h30 - Sessão Especial de Observação - Vénus em quarto minguante
  • 21h30 - Palestra seguida de Observação Nocturna
7 de Fevereiro -" Vida no universo: uma inevitabilidade cósmica?", por Francisco Carrapiço (Dep. de Biologia Vegetal, FCUL, Centro de Biologia Ambiental)
7 de Março - "Roubaram os anéis de Saturno", por Grom Matthies (UAA, NUCLIO)
4 de Abril - "O Telescópio de Galileu em Portugal", por Henrique Leitão (CIUHCT, Universidade de Lisboa)
16 de Maio - "Mercúrio: um grande mistério em embalagem reduzida", por José Saraiva (CERENA, IST)
27 de Junho - "Eddington e o eclipse de 1919 na Ilha do Príncipe", por Paulo Crawford (CAAUL, FCUL)
18 de Julho - "Parabéns Apollo - Os 40 anos da Missão Apollo e a exploração da Lua", por José Saraiva (CERENA, IST)
Atenção: Excepcionalmente esta palestra terá lugar na Praia dos Pescadores em Cascais às 20h45.
26 de Setembro - "O Ciclo Solar 24", por Mário Ramos (NUCLIO)
24 de Outubro - "A Lua, as crateras e o gelo", por José Saraiva (CERENA, IST)
28 de Novembro - "Sob o signo de Galileu: evolução no passado, novos horizontes no presente e perseverança no futuro da Astronomia", por José Afonso (OAL/FCUL)
19 de Dezembro - "Via Láctea – De Galileu até Gaia", por André Moitinho (SIM-IDL/FCUL)
A actividade tem inicio às 21:30 no Centro de Interpretação Ambiental da Ponta do Sal, na Estrada Marginal, São Pedro do Estoril.
Mais informações pelos telefones 214 815 924 ou 960 356 909.
mapa_localizacaoCentro.jpg

Resumos

Roubaram os anéis de Saturno
Grom Matthies (UAA, NUCLIO)
Não é particularmente frequente haver notícias vindas do sexto planeta
a contar do Sol. Este ano, porém, Saturno apresenta-se aos telescópios
terrestres de uma forma muito invulgar, isto é, aparentemente sem os
seus famosos anéis.
A palestra aproveita esta oportunidade e convida para uma viagem
deslumbrante por Saturno, os seus anéis e satélites.
Uma coisa é certa, se este pilar do nosso quintal no Universo não foi
notícia, deveria ter sido!

O Telescópio de Galileu em Portugal
Henrique Leitão (CIUHCT, Universidade de Lisboa)
As observações telescópicas de Galileu, entre 1609 e 1611, lançaram
a Europa num profundo debate científico e cultural.
Como foram esses acontecimentos conhecidos em Portugal? Quando se
fizeram os primeiros telescópios no nosso país? Que tipo de debates se
deram entre nós?
Nesta palestra olharemos com algum cuidado para estes assuntos,
mostrando o impacto que tiveram na história científica do nosso país.
Curiosamente, como se mostrará, Portugal participou muito estreitamente
nestes acontecimentos, tendo desempenhado um papel fundamental na divulgação do telescópio e das novidades celestes. Trata-se de uma página
fascinante da história científica do nosso país que convém conhecer um
pouco melhor.

Mercúrio: um grande mistério em embalagem reduzida
José Saraiva (CERENA/IST)
Mercúrio é ainda, dos planetas telúricos do Sistema Solar, o menos conhecido. Apesar das suas pequenas dimensões (o seu diâmetro é menor do que o de alguns satélites dos planetas gigantes), possui algumas características que o distinguem, nomeadamente a elevada densidade e o campo magnético. Até há poucos anos, o nosso conhecimento sobre a superfície do planeta mais próximo do Sol limitava-se à relativamente pequena parte observada pela Mariner 10, na década de 70. Nesta altura existe outra sonda a investigar Mercúrio, a MESSENGER, que já efectuou algumas passagens próximas e se prepara para entrar em órbita do planeta em 2011. Os dados recolhidos até agora já permitem concluir que a evolução geológica de Mercúrio é mais complexa do que se pensava e se julgava possível para um objecto de tão pequenas dimensões. A única conclusão possível é que, mais uma vez, temos mais perguntas do que respostas… Algumas delas encontrarão sem dúvida respostas quando tivermos mais dados disponíveis; podemos porém estar seguros de que novas questões se levantarão de imediato – sempre foi assim a ciência, e a planetologia é um exemplo claro desse processo.

Eddington e o eclipse de 1919 na ilha do Príncipe
Paulo Crawford (CAAUL/FCUL)
O grande triunfo da Teoria da Relatividade Geral teve lugar após a observação do encurvamento dos raios luminosos, durante o eclipse de 29 de Maio de 1919, realizada por Arthur Stanley Eddington (1882-1944) na ilha do Príncipe e Andrew Crommelin no Sobral, Brasil. Quando em Novembro desse ano é anunciado em Londres que estas medidas confirmavam as previsões da teoria da Relatividade Geral, Einstein é aclamado como o génio que destronou Newton. Einstein, torna-se de um dia para o outro, aos olhos da opinião pública, no maior e mais famoso cientista de sempre, com a popularidade de uma estrela de cinema, cujas opiniões científicas, políticas ou morais passam a ser escutadas com respeito e admiração.
Se a recepção da teoria da relatividade, nas suas versões restrita e geral, tem recebido grande atenção da parte da comunidade internacional de historiadores da ciência, o caso português tem sido pouco estudado no contexto internacional. No plano nacional, este tópico tem recebido atenção principalmente no que respeita à recepção da teoria por parte da comunidade de matemáticos. Nesta palestra darei a conhecer algumas contribuições recentes que apresentam uma outra faceta desta história. Com efeito, o impacto da observação do eclipse de 1919 e de outras actividades associadas à apropriação da “nova física” no nosso país, particularmente junto da comunidade astronómica portuguesa, está especialmente associado aos astrónomos do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) e à preparação da expedição britânica à ilha do Príncipe. É essa nova leitura da História que apresento nesta comunicação.

Parabéns Apollo - Os 40 anos da Missão Apollo e a exploração da Lua
José Saraiva (CERENA/IST)
Quarenta anos depois das missões Apollo, que trouxeram para a Terra amostras de rochas e solo lunar, todas as questões sobre a história geológica da Lua estão resolvidas. Todas? Não. De facto, muitas resistem ainda à curiosidade dos cientistas... Apesar das pistas encontradas nas rochas lunares (e que levaram à consagração da teoria do impacto gigante para a origem do nosso satélite), há ainda muitos mistérios por resolver, e muitas perguntas por colocar.
O regresso à Lua, que se tem vindo a dar aos poucos, vai oferecer a ocasião de perceber melhor o que se passou por lá (crosta primitiva, formação dos mares, vulcanismo, crateras e mais crateras...), e o que tem a Lua a oferecer aos seres humanos e à sua vontade e necessidade de explorar o Sistema Solar.

O Ciclo Solar 24
Mário Ramos (NUCLIO)
Em Março de 2006 a NASA anunciava a chegada oficial do mínimo solar. Mausumi Dikpati do National Center for Atmospheric Research (NCAR) apresentava um modelo de previsão para o ciclo solar 24 que apontava no sentido de este ser um dos mais intensos dos últimos 200 anos. Dois meses mais tarde, David Hathway, físico solar da NASA, apresentava evidências para que, afinal, o ciclo 24 fosse menos intenso do que o anterior. No entanto, ambos partilhavam a ideia que colocava o máximo solar cerca de 2012.
Em Maio deste ano, após uma prolongada e total ausência de manchas solares, a NASA corrigiu as previsões para o Ciclo 24, baixando a sua intensidade e colocando o máximo em 2013/2014.
Teimosamente, o Sol continua sem sinais de actividade.

A Lua, as crateras e o gelo
José Saraiva (CERENA/IST)
Muito se tem falado nos últimos tempos da existência de gelo na Lua. A substância, a tão comum água da Terra, representa um importante factor na eventual exploração da Lua nas próximas décadas. Saber onde é que ela está e em que quantidades será determinante para a localização de uma futura base lunar. No dia 9 de Outubro ocorre o impacto da sonda LCROSS na superfície da Lua; esta missão atingirá uma cratera onde se supõe que existe água congelada, e desta forma tentará responder às questões que ainda se colocam sobre esta, à primeira vista, estranha relação.
Foi também revelada recentemente a possível presença de água na Lua, mas noutra forma completamente diferente: na estrutura de alguns minerais. Embora esta água não se apresente numa forma directamente utilizável, a sua existência relança o debate sobre as condições de formação e a própria evolução do nosso satélite.

Sob o signo de Galileu: evolução no passado, novos horizontes no presente e perseverança no futuro da Astronomia
José Afonso (CAAUL/OAL/FCUL)
Galileu, com os seus métodos de estudo e a aplicação do telescópio ao estudo dos céus, marca uma mudança radical na Ciência. Nos 400 anos que se seguem o estudo dos céus progride a uma velocidade alucinante, e estamos hoje no limiar de uma nova revolução no conhecimento. Armados com telescópios e instrumentos que jamais passaram no imaginário de Galileu, antecipamos, para os próximos anos, a observação do nascimento da primeira luz do Universo, a transição da "Idade das Trevas" para a "Idade da Luz". Nesta conferência discutirei como a Astronomia se dirige, ainda e sempre sob o signo de Galileu, para a revelação que marcará uma época.


Sejam felizes todos os seres.
Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.