quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

DELPINO JÚNIOR

 
Audio: 'Dolce mio ben': Soprano Deborah York e a Lautten-Compagney interpretam música antiga alemã (mp3, 75:17)

 
 

 Alberto André DELPINO JUNIOR - ost   1979 - de Radeir
Nasceu em Barbacena, MG. Pintor, desenhista, ilustrador e caricaturista. Freqüentou o ateliê de seu pai, Alberto André Delpino. Publicou sua primeira caricatura na revista carioca Fon-Fon antes de completar dez anos. Em 1916 participou do I Salão dos Humoristas. Seus desenhos tornaram-se capas das revistas O Cruzeiro e Semana Ilustrada. Expôs em Juiz de Fora, Cataguases, Rio Branco, São João Nepomuceno e outras cidades mineiras. Atuou em jornais e revistas cariocas, como A Pátria, Jornal do Brasil, Para Todos, Ilustração Brasileira, O Papagaio, O Tico-Tico, O Malho e Fon-Fon, no período em que residiu no Rio de Janeiro (1927-1930).

Sua primeira exposição em Belo Horizonte, tão logo inaugurada no saguão do Teatro Municipal, em outubro de 1930, foi violentamente fechada e invadida pelas forças militares que fizeram a Revolução de 1930. Coordenou a 1ª Exposição de Arte Moderna de Belo Horizonte, no Bar Brasil, em 1936. Foi um dos incentivadores da criação dos salões de arte da Prefeitura, que se instalaram na cidade a partir de 1937. Integrou a mostra comemorativa do centenário de Belo Horizonte, Emergência do Modernismo em Belo Horizonte, no Museu Mineiro (1996).
  



 
OBRAS de DELPINO

Alberto André Delpino Junior, Eu Sei Tudo, No. 12, maio 1927


Alberto André Delpino Junior, Eu Sei Tudo, No. 12, May 1927 by Gatochy.Found in Blog da Rua Nove . 

Em 1936, aconteceu um evento controvertido chamado Salão Bar Brasil. O pintor Delpino Junior  era o líder do grupo que demonstrava uma clara reação à hegemonia de Aníbal no cenário das artes. O Salão foi heterogêneo, reuniu artistas acadêmicos e os que tinham uma produção de tendência modernista.    

A pedido do grupo que promoveu o Salão Bar Brasil, a prefeitura encampou os salões de arte de Belo Horizonte. A capital passava a contar com dois salões: os Salões da Prefeitura e as Exposições Gerais promovidas pela Sociedade Mineira de Belas Artes. Não havia uma grave dissensão entre os dois grupos, inclusive Aníbal Mattos foi jurado dos dois salões. As cidades históricas surgem nas telas como um dos temas preferidos. 

Os principais pintores do período foram: Aníbal Mattos, Ferdinando Júnior, Alberto Delpino, Joaquim Gasparino, José Peret, Genesco Murta, Renato Augusto de Lima, Honório Esteves, José Joaquim das Neves, Aurélia Rubião, Luiz Alfredo. Nas artes gráficas, sobressaíram: Érico de Paula, Monsã e Delpino Junior.  
 

Acervo Cyro dos Anjos.
12 DELPINO JUNIOR, Alberto André.
Cyro de Perfil. 1937. ost

















 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

VIAGEM NO TEMPO

 
Audio: 'Pianistas invisíveis': Especialista Jürgen Hocker apresenta obras para piano mecânico (mp3, 65:13)

Viagem no tempo: Pensar no futuro ou no passado nos move de verdade

  
Percepção do espaço e do tempo
Embora tecnicamente não possamos viajar no tempo, pelo menos não ainda, quando pensamos no passado ou no futuro fazemos uma espécie de viagem mental no tempo.
Esta capacidade exclusivamente humana de viajar psicologicamente através do tempo sem dúvida nos diferencia de outras espécies.
Agora, pesquisadores analisaram como a viagem mental no tempo é representada no sistema sensório-motor que regula o movimento humano.
Os resultados mostram que as nossas percepções do espaço e do tempo estão intimamente ligados.

Viagem no tempo virtual
Einstein já nos garantiu há muito tempo que espaço e tempo não são separados, mas uma entidade única que ele chamou de espaçotempo.
Os psicólogos Lynden Miles, Louise Nind e Neil Macrae, da Universidade de Aberdeen, no Reino Unido, fizeram um estudo para medir isso em laboratório.
Eles equiparam os participantes da pesquisa com um sensor de movimento, enquanto estes imaginavam eventos passados ou futuros.
Os pesquisadores descobriram que pensar sobre eventos passados ou futuros pode literalmente mover-nos, fisicamente. A "direção" dos pensamentos - passado ou futuro - foi detectada pelos sensores de movimento.

Cronestesia
As medições mostram que engajar-se em uma viagem mental no tempo (também conhecida como cronestesia) resultou em movimentos físicos correspondentes ao sentido metafórico do tempo.
Aqueles que pensavam no passado balançavam para trás, enquanto aqueles que pensavam no futuro moveram-se para a frente.
Estes resultados, publicados na revista Psychological Science, sugerem que a cronestesia pode ser baseada em processos que ligam as metáforas espaciais e temporais (por exemplo, o futuro = para a frente, passado = para trás) com os nossos sistemas de percepção e de ação.
"A incorporação do tempo e do espaço representa um marcador comportamental claro de uma operação mental, por todos os outros meios totalmente invisível", explicam os pesquisadores.

  
Redação do Diário da Saúde  
09/02/2010
  http://www.diariodasaude.com.br/