segunda-feira, 8 de março de 2010

O BEIJO - Gustav KLINT

 
 
 

Sinead O'Connor - 

The House of the Rising Sun 

http://www.youtube.com/watch?v=_bDW-YQZVLw&feature=player_embedded#
 

CÁRMINA BURANA

  

Gustav Klimt


Gustav Klimt, 1908
Gustav Klimt (Baumgarten, Viena, 14 de julho de 1862Viena, 6 de fevereiro de 1918) foi um pintor simbolista austríaco.
Em 1876 estudou desenho ornamental na Escola de Artes Decorativas. Associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento Art nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tradição académica nas artes, e do seu jornal, Ver Sacrum. Klimt foi também membro honorário das universidades de Munique e Viena. Os seus maiores trabalhos incluem pinturas, murais, esboços e outros objetos de arte, muitos dos quais estão em exposição na Galeria da Secessão de Viena.

Biografia

Klimt foi o segundo dos sete filhos de Ernst Klimt (1832-1892), gravador de profissão, pertencente a uma família de agricultores da Boêmia, e de Anna (Flinster) Klimt (1836-1915), natural de Viena. Seus irmãos eram Klara (1860-1937), Ernst (1864-1892), Hermine (1865-1938), Georg (1867-1931), Anna (1869-1874) e Johanna (1873-1950).[1]

Formação

Após concluir os estudos na “Escola Primária do VII bairro vienense”, Klimt é admitido, aos 14 anos, na "Escola das Artes Decorativas", ligada ao "Museu Austríaco Imperial e Real de Arte e Indústria de Viena", [2] onde foi aluno de Michael Rieser, Ludwig Minnigerode e Karl Hrachowina. Klimt adquiriu a prática de desenho ornamental, além de cursos sobre a teoria de projeções, perspectiva, teoria do estilo e outros temas que acompanhavam as aulas práticas. Em seguida, freqüentou a aula especializada de pintura de Ferdinand Laufberger e, após a morte deste (1881), a de Julius Vicktor Berger, ligado a Hans Makart.
Dois dos irmãos de Klimt, Ernst e Georg, realizaram trabalhos para ele e também se formaram na Escola de Artes Decorativas. [3] A formação na pintura e no desenho a partir do "original histórico" e dos "métodos de cópias naturalistas", constituíam, até então, a base do curso. O trabalho de admissão de Klimt na Escola de Artes Decorativas, foi um desenho, segundo um molde de gesso, de uma cabeça feminina da Antiguidade.[1]

Carreira

Klimt foi o único aluno da Escola das Artes Decorativas, no século XIX, que conseguiu dar início a uma grande carreira artística, impulsionado pelos seus professores e pelo diretor do Museu, Rudolf von Eitelberger. Michael Rieser utilizou seus serviços, bem como o de Franz Matsch (1861-1942) e do seu irmão Ernst, para os vitrais da "Igreja Votiva" – o primeiro grande edifício da "era da Ringstraße". [4]
Klimt, Ernst e Matsch fundaram a Künstlercompagnie (Companhia dos Artistas), aproveitando-se do boom da construção. Através da empresa Fellner und Hellmer, especializada na construção de teatros, a Companhia dos Artistas conseguiu trabalhos.
Mesmo depois de formados, Klimt, Ernst e Matsch, continuaram ligados à Escola. Uma carta dos três dirigida ao diretor do Museu (1884), reforça o desejo de serem contratados para grandes empreendimentos (demonstração de que Klimt tentou afirmar-se no mundo da arte historicista), principalmente na sua cidade natal: "(...) Os trabalhos que até agora realizamos foram... na sua maioria, para a província e o estrangeiro; o nosso maior desejo seria, por conseguinte, executar um trabalho importante na nossa cidade natal e teríamos talvez agora a oportunidade visto que as novas construções monumentais de Viena se aproximam do seu termo. De certo, a sua decoração pictórica vai ser exclusivamente atribuída segundo as partes mais importantes, ocupando, consequentemente, apenas os melhores artistas (...)".[5]
O desejo de trabalhar na Ringstraße foi realizado (1886-1888). A Companhia trabalhou em quadros de tetos das escadarias do Teatro Imperial. Na época, Klimt criou os quadros A Carroça de Téspis, O Teatro do Globo em Londres, O Altar de Dionísio, O Teatro de Taormina e O Altar de Vênus. A decoração das imponentes escadarias do Museu da História da Arte, estava destinada a Hans Makart. Com a sua morte, a Companhia dos Artistas foi contratada para a conclusão: pintura dos quadros dos cantos e dos intercolúnios (espaços de pintura entre as colunas).
As duas obras – a segunda, inicialmente destinada a Hans Makart, deveria se manter fiel ao modelo histórico – confrontaram Klimt com o "optimismo e a crença no progresso da burguesia liberal". Klimt colaborou com a decoração do Teatro Imperial e, também sob encomenda, fez o seu retrato. Em 1887, a Companhia é contratada pela Câmara Municipal de Viena para pintar o interior do antigo Teatro Imperial. Ao final dos trabalhos, Klimt é premiado com a "Cruz de Mérito de Ouro" (1888), pelos seus trabalhos nas escadarias do Teatro Imperial. Foi um momento importante para Klimt. O quadro [6] contribuiu para a obtenção do reconhecimento da sociedade vienense, sem, entretanto, seduzir Klimt a alinhar-se com a elite cultural que se intitulava, pouco antes da virada do século, como a verdadeira responsável pelo progresso material e cultural (Optimismo cultural da burguesia liberal).[1]

Os quadros das Faculdades

Famoso como decorador de grandes edifícios culturais na Ringstraße, Klimt , junto com Matsch, foi encarregado pelo ministro da Educação, von Hartel, de criar os quadros para representar as alegorias das faculdades no salão nobre da universidade reconstruída na Ringstraße. Os quadros confiados à Klimt foram: A Medicina, A Filosofia e A Jurisprudência. Klimt rejeitou o tema desejado para os quadros - "A Vitória da Luz sobre a Obscuridade". Rejeitou a "glorificação das ciências racionais", diferindo, nas três composições, da "pintura histórica" em que ele próprio havia participado alguns anos antes. Coincidentemente, era o início da Secessão e os esboços, que iam pouco a pouco sendo expostos na Associação dos Artistas, provocaram um conflito que durou alguns anos. [7]
A arte de Klimt não pretendia representar o papel racional e otimista da ciência universitária. Membros da faculdade colocaram-se contra os seus esquiços. A princípio, o ministro von Hartel ignorou a reação - protestos dos professores e ataques da imprensa conservadora - porém, a apresentação do projeto de Klimt para o segundo quadro (A Medicina) na "10ª Esposição da Secessão" (1901) reavivou a discussão. A ciência médica não estava ali representada segundo a corporação dos médicos. Nesta fase, Klimt revela a relação existente entre a cultura patriarcal e o elemento feminino, expõe a sua concepção do mundo como "...um protesto, uma contradição do passado, mas também como um projecto do futuro, de uma nova cultura feminina.". Juntamente com a corporação dos médicos, os meios estéticos dirigiam aos quadros de Klimt maldosas críticas contra a representação do nu, chegando a provocar o confisco de um número do Ver Sacrum, onde um projeto de A Medicina tinha sido publicado. O Ministério Público não viu razão para perseguir judicialmente a representação do nu, mas a reação pública com a exposição de A Medicina incomodou o "conselho imperial", que pretendia utilizar a arte como estratégia política. O ministro da educação, von Hartel, "protetor da Secessão", viu-se obrigado a justificar a encomenda do Estado e "...parece ter-se verdadeiramente convencido dessa responsabilidade." A nomeação de Klimt para o cargo de professor na Academia das Artes Decorativas é recusada pela primeira vez. Schorske reputa à recusa a aparência agressiva do terceiro quadro, A Jurisprudência, sobretudo a partir das alterações que Klimt efetuou entre os esquiços e a versão definitiva.

Klimt não pode expor A Jurisprudência na "Exposição Universal de Saint-Louis" (1904) e entendia que a forma de exposição e expressão artísticas não deveriam sofrer imposições. De fato, decide rescindir o contrato de "Os Quadros das Faculdades" (1905). Devolve os honorários ao Estado, readquire os esquiços, sai do "grupo Klimt" da Secessão e vai à Berlim para participar na exposição da "Aliança dos Artistas Alemães". Aí, recebe o "Prémio Villa Romana".
Os quadros A Medicina, A Filosofia e A Jurisprudência foram retomados à força pelo Estado e, por fim, foram queimados na "Baixa Áustria", em maio de 1945, no Castelo de Immendorf que foi incendiado pelas tropas SS em retirada. [1]

Decoração da Aula Magna da Universidade de Viena

Em 1883,com a inauguração do novo edifício da Universidade de Viena, encomendou-se a Gustav Klimt uma série de painéis que descrevessem o triunfo da luz sobre as trevas. Os afrescos deveriam ser alusivos às quatro faculdades: Teologia, Filosofia, Medicina e Jurisprudência. O primeiro painel, representando a Filosofia, foi de certa forma um choque. Em vez da descrição da Escola de Atenas, Platão ou Aristóteles, Klimt influenciado por Schopenhauer, representa o mundo como Vontade, em que os seres vagueiam.

Fase Histórico-Realista

A obra de Klimt passa por fases diferentes: a primeira, é marcada por um carácter histórico-realista, também associada à dualidade de Viena (realidade e ilusão), desta época datam os desenhos para as alegorias "A Escultura" e "A Tragédia" (1896 e 1897).

O friso Stoclet e o auge do período dourado


O Beijo (1907)
A sua última grande pintura mural é o Friso Stoclet (1905 a 1909). Adolphe Stoclet, um magnata belga a viver em Viena com a mulher, mandou construir um palácio, deixando-o a cargo do Wiener Werkstatte ("Ateliê Vienense"), no qual se destacavam o arquitecto Josef Hoffmann e Klimt. É aqui que o pintor experimenta uma mudança no estilo, surgem os motivos geométricos repetidos, deixando aparecer apenas algumas partes essenciais realistas, que permitem o seu entendimento. Aqui é usada uma cobertura ao estilo bizantino, bastante cerrada, como mosaicos, onde o realismo e a abstracção se confrontam.
Em "O Beijo" (1907/08), baseado em si mesmo e na sua amante Emilie, a mulher fatal aparece submissa, comunica uma sexualidade latente. "O Beijo" constitui o auge do período dourado e torna-se o emblema da Secessão.
Em "Dánae" (1907/08) a sua provocação afirma-se de modo mais óbvio, junto à figura da mulher ruiva adormecida surge aquilo que muitos interpretam como uma torrente de moedas de ouro e espermatozóides.

O fim do período dourado

Na primeira década do século XX o expressionismo faz com que o estilo dourado de Klimt deixe de ser usado. Em 1909 Klimt parte para Paris onde toma contacto com as obras de Toulouse-Lautrec e com o fauvismo. A partir de então, Klimt passa a usar cenários menos elaborados, deixando de lado os motivos geométricos e a sumptuosidade do ouro. Nesta fase pinta "O Chapéu de Plumas Negras" (1910); "A Vida e a Morte" (1916); "A Virgem" (1913), surgem também pinturas de jardins, paisagens campestres e do Castelo Kammer, que reflectem as influências do cubismo que surgia então. Há a inclusão de elementos Arte erótica


Masturbação feminina por Gustav Klimt
As últimas obras de Klimt voltam-se para um lado mais erótico, claramente assumido. No seu atelier passeiam-se sempre algumas modelos nuas que ele observa e vai desenhando. Daí resultam mais de 3000 desenhos. Disso são exemplo os desenhos das suas modelos em poses e atitudes mais intimas: "Mulher sentada com as coxas abertas", "Adão e Eva", "A Noiva"” e "Masturbação feminina ". Na época acusaram Klimt em Ornamentação e Crime do seu exagero erótico. Para Klimt, a ornamentação enriquece o real.

Os últimos anos

Com a morte da sua mãe em 1915 também a sua paleta se torna mais sombria, e as paisagens tendem para a monocromia. Em 1916 participa na exposição de Bund Österreichischer Kunstler na Secessão de Berlim com Egon Shiele, Kokoschka e Anton Faistauer.
Klimt morreu a 6 de fevereiro de 1918 de apoplexia, uns meses antes do colapso do Império Austro-Húngaro, e foi enterrado no Cemitério de Hietzing (Viena). Ficam por acabar "O retrato de Johanna Staude" e "A noiva".
  

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


 

NGC 7023 - Nebulosa da Íris

 
Audio: 'Alla turca': Recital com o pianista e compositor turco Fazil Say (mp3, 109:10)
  

 NGC 7023 - Nebulosa da Íris

2010-02-17

Crédito: Filipe Alves
Telescópio: Skywatcher ED80 f/7.5
Instrumento: Canon EOS 300D
 
A 1300 anos-luz de nós, nos férteis campos de estrelas da constelação de Cefeu, podemos encontrar um delicado conjunto de nuvens de gás e poeira interestelar, rodeando uma jovem e quente estrela em formação. Nesta imagem do amador Filipe Alves, a cor predominante é azul característica das nebulosas de reflexão, contrastando com nuvens escuras de poeira e gases frios que formam as formas complexas que podemos observar.
Esta imagem é uma composição de 21 exposições individuais de 300 segundos, obtidas com uma câmara digital SLR, através de um telescópio refractor de 80mm, processadas digitalmente para melhor revelarem a estrutura deste objecto.
 
Fonte: PORTAL DO ASTRÔNOMO- PT

  

A BASE DO PENSAMENTO

  
Audio: 'Fantasias': Recital da pianista russa Evgenia Rubinova (mp3, 73:16)





QUAL A BASE DO PENSAMENTO?
Para transcender as condições que limitam o pensamento e o mantém em constante conflito, precisamos compreender a ansiedade expressa em nossos relacionamentos com o outro e a sociedade. Isso deve ser feito não pelo mero controle, não pela simples disciplina ou renúncia, mas pelo percebimento constante do processo da ansiedade. Isto requer extrema aplicação, paciência e constante vigilância.
Quando você ativamente se percebe do processo da ansiedade, percebe que a ânsia, tal como a possessividade por pessoas e coisas, sofre uma transformação radical. A expressão da ganância criou uma sociedade que dá importância às coisas, aos bens, às coisas materiais e outras vaidades, o que é, em parte, a causa dos conflitos que separam, antagonismos raciais e as guerras.
   
Além disso, a ânsia se expressa nos relacionamentos, como sensação, prazer e posse. Possessividade não pode ser amor, ele é resultado do medo. Medo e tristeza penetram o nosso ser, devido ao não percebimento do processo da ansiedade. O desejo de prazer e satisfação necessita a posse de outra pessoa, assim criando e mantendo o medo e a tristeza.
 Onde há medo não pode haver compreensão, compaixão. Enquanto não resolvermos este problema individual dos relacionamentos, não podemos dissolver nosso problema social, pois a sociedade é somente a extensão do individuo, seus pensamentos e atividades.
Assim, o desejo se expressa pela cobiça às coisas mundanas e pelo amor possessivo.
   Quando o pensamento é limitado pela ganância, por aquele desejo possessivo a que chamamos amor, seguramente deve haver tristeza e conflito; e, a fim de escapar deste conflito e tristeza inventamos várias crenças e esperanças que imaginamos serem duradouras e, assim, sejam satisfatórias, desapercebidos de que são ainda criação da ânsia e, portanto, transitórias.
Nossas idéias, crenças, esperanças, estão tão profundamente enraizadas em nós que escapam à nossa observação critica. Todavia, sem o conhecimento de suas causas e origem, não pode haver verdadeira compreensão. Se as nossas idéias e crenças brotam da ignorância e do medo, então nossa vida e ação devem ser limitadas e sempre em conflito e tristeza. Mas a ignorância é difícil de extirpar.

Qual é a base do nosso pensamento?                                            
      Qual é a origem da mente?... De que fonte começa o processo do nosso pensamento diário? O simples controle das muitas expressões do pensamento revelará sua verdadeira fonte?
Qual é a base, a raiz, do nosso processo de pensamento?                                                               
  É importante descobrir isto, pois se a raiz de uma árvore está afetada ou em putrefação, que valor tem a poda de seus galhos? De modo semelhante, não deveríamos, primeiro, discernir a origem de nosso modo de pensar, antes de nos importarmos com suas várias expressões e alterações?
Compreendendo verdadeiramente a fonte, pelo profundo percebimento, nosso pensamento humano se libertará da ilusão e do medo. Cada individuo tem de descobrir está fonte por si mesmo e, com percebimento vital, transformar radicalmente o processo do modo de pensar.

Nosso pensamento não tem a sua fonte na ansiedade? 
O que chamamos de mente não é o resultado da ânsia? Pela percepção, contato, sensação e reflexão, o pensamento se divide em gosto e desgosto, ódio e afeição, dor e prazer, mérito e demérito – na série de opostos que formam o processo do conflito. Este processo, que é o conteúdo da consciência, tanto o consciente como o inconsciente, é o que chamamos mente.                                             
  Sendo colhido por este processo e temendo incerteza, cessação, morte, cada um de nós anseia pela permanência e continuidade. Procuramos estabelecer esta continuidade pela propriedade, nome, família, raça, e percebendo dubiamente a insegurança destas coisas, novamente procuramos a continuidade e permanência através de crenças e esperanças, de conceitos a respeitos de Deus, alma e imortalidade.
Tendo acumulado várias experiências, muitas memórias e conseguimentos, com elas nos identificamos, mas, em nosso intimo permanece a picada da incerteza e o medo da morte, pois tudo se corrompe e passa, e está num fluxo contínuo. Assim, alguns começam a justificar, para si mesmos, seu abandono completo dos prazeres deste mundo, e a sua cruel auto-expansão; outros, acreditando na continuidade, tornam-se vigilantes, ansiosos, e vivem temendo uma punição futura, ou esperançosos de uma recompensa no além, talvez no céu ou, talvez, numa outra vida na terra.
Há muitas formas sutis de ansiedade pela imortalidade, recompensa e sucesso.                   
O pensamento está, profunda e ativamente, interessado pela idéia da continuidade de si mesmo em diferentes formas, grosseiras e sutis. Não é a nossa maior preocupação na vida, a continuidade do eu através das posses, nos relacionamentos, nas idéias? Ansiamos pela certeza, mas a ansiedade cria sempre a ignorância e a ilusão, estabelecendo instrumentos de fé e autoridades que recompensarão ou punirão. O prosseguimento do “eu” é a morte

A base do nosso pensamento é a ansiedade que cria o eu, e o pensamento se expressa na vaidade mundana, na paixão possessiva e na crença da própria continuidade. O que acontece a um intelecto que está, consciente ou inconsciente, ocupado consigo mesmo e suas próprias expressões?   
  Se tornará limitado e, assim, dará importância a si mesmo. O pensamento assim ocupado deve produzir confusão, conflito, sofrimento. Sendo pego pela sua própria rede, tenta escapar para o futuro ou para atividades que assegurarão esquecimento imediato, o chamado serviço social, o culto ao Estado ou de pessoas, antagonismo racial e social, e assim por diante. Deste modo, o pensamento fica cada vez mais envolvido na rede de seus próprios desejos e fugas. O pensamento é incapaz de tornar-se apercebido de seu próprio processo enquanto estiver preocupado com a sua própria importância e continuidade pessoal.

Como nos tornaremos apercebidos?                          
 De modo alerta e desinteressadamente, observando o trabalho da mente, sem correção imediata, sem procurar controlá-la, negá-la ou julgá-la. A energia presente para julgar, para corrigir, não vem da compreensão; ele tem sua natureza na ansiedade e no medo. Há uma profunda e fundamental transformação do eu quando há a compreensão do processo da ânsia. A compreensão transcende a mera razão ou a emoção. A mente-intelecto é agora instrumento da ansiedade, com sua racionalização e transbordantes desejos expansivos; confiar exclusivamente num ou outro, para a compreensão e amor, é continuar na ignorância e sofrimento.
Krishnamurti –

  

Krishnamurti – Do livro: Palestras por Krishnamurti em Ojai e Sarobia – 1940 - ICK
Fonte site: www.cuidardoser.com.br

  
 

domingo, 7 de março de 2010

ESTRELAS CRIANÇAS

 


 


Barbara Streisand

Brad Pitt

Bruce Willis

Cindy Crawford

Clint Eastwood



Demi Moore
v    
Enrique Iglesias

Frank Sinatra

Claud Van Damme

Jodie Foster

John Lennon

John Travolta

Julia Roberts

Kevin Costner

Leonardo Di Caprio


Marilyn Monroe

Marlon Brando

Mel Gibson

Michael Jackson

Michelle Pfeiffer

Pamela Anderson

Patrick Swayze
v
Richard Gere

Ricky Martin

Russell Crowe

Sean Connery

Sharon Stone

Shirley McLaine

Sylvester Stallone

Tom Cruise

Woody Allen

Madonna
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