quarta-feira, 30 de março de 2011
PROTEÇÃO CLIMÁTICA - Fogão de Argila
Proteção climática através do cozimento inteligente
Seja na África ou na América do Sul, quando se trata do preparo de comida, frequentemente as famílias economicamente menos favorecidas enfrentam o mesmo problema: as cozinhas são equipadas com fogões à lenha ou improvisados, cuja fumaça é inalada pelos familiares sentados próximos ao fogo, enquanto a fuligem tinge as paredes de preto.
Em diversos lares, a cena se repete: as crianças tossem e as mulheres apresentam problemas respiratórios. Por serem elas, geralmente, as responsáveis pela comida, as mulheres acabam inalando ainda mais a fumaça vinda do forno e desenvolvem doenças como bronquite, asma ou mesmo câncer de pulmão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1,5 milhão de pessoas morrem todos os anos em decorrência de doenças respiratórias ligadas à queima de lenha – a quantia supera, por exemplo, o número de vítimas da malária.
Círculo vicioso do fogo à lenha
Quase metade da população mundial – por volta de três bilhões de pessoas – utiliza resto de plantas, esterco, carvão vegetal e principalmente madeira como material de combustão para cozinhar. É um círculo vicioso, que prejudica tanto a economia quanto o meio ambiente. Começa com o desmatamento, necessário para a obtenção da lenha, por exemplo, e que implica o aumento da erosão. Desprotegidos, solos que até então eram férteis são danificados pela chuva e as plantações acabam prejudicadas.
A ausência de floresta causa alterações no clima, que se torna mais seco com tempo. Muitas das pessoas que cozinham da maneira convencional também estão em desvantagem, pois perdem tempo útil de trabalho para coletar a lenha – o que contribui para a miséria. E, para completar o cenário, a fumaça vinda dos fornos também polui o meio ambiente. Somente no setor doméstico, a queima da lenha é responsável por 17% das emissões globais de CO2.
Bildunterschrift: Panela sobre o tradicional fogão de três pedras – assim cozinham muitas famílias
Esses são os problemas que levam os técnicos e profissionais de auxílio ao desenvolvimento a defender mundialmente o aumento do uso de fogões e fornos mais eficientes. "Eles são um fator chave para o desenvolvimento rural, pois reduzem a pobreza e as doenças, e preservam o clima", explica Verena Brinkmann, do Hera, programa da Sociedade Alemã de Cooperação Técnica (GTZ, do alemão) voltado à energia doméstica.
Num cenário familiar, a utilização otimizada de um fogão novo poderia diminuir pela metade a demanda por materiais de combustão e evitar a emissão de 1,5 tonelada de CO2 dentro do período de um ano.
Cozinhando com o "poupa-lenha"
Fogões e fornos eficientes são ainda mais fáceis de construir, garante Svane Bender, da Nabu, organização alemã de proteção à natureza, que prepara um projeto nesse âmbito para a Etiópia. "Essa é uma vantagem sobre os fogões solares, cujas peças frequentemente precisam ser importadas." Os mais diferentes modelos já estão em uso ao redor do mundo.
Tamanha variedade é justificada por fatores regionais distintos, como o tipo de combustível comumente utilizado ou a espécie de comida preparada na localidade, o que determina uma melhor aceitação do produto em cada mercado específico. "Os etíopes consomem um pão achatado e redondo, portanto, foi desenvolvido um fogão adequado para isso", conta Bender.
Em muitos projetos é possível aprender a construir os tais fogões, que normalmente são feitos de argila, metal ou tijolos. A sua eficiência é garantida por câmaras de combustão bem isoladas e, muitas vezes, também por uma proteção contra o vento, que mantém o ar frio longe da panela.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Na África, 90% dos pratos são cozidos geralmente sobre fogo à lenha
A maior parte dos fogões modernos encontra-se na China, onde o governo promoveu intensamente a disseminação dessa tecnologia ecológica. A situação é semelhante também na Índia. "Importante para se obter sucesso é o poder de compra. E isso existe nesses dois países emergentes, que estão em expansão", explica Brinkmann.
Porém, o setor de fogões eficientes tem progredido mesmo nos países em desenvolvimento – particularmente no leste da África. Assim como a Etiópia e o Quênia, Uganda é um bom exemplo de implementação da técnica. Meio milhão de lares do país já cozinham com o chamado "Rocket Stove", um fogão de cerâmica apelidado de "poupa-lenha" que quase não libera fumaça.
Uma tonelada de madeira é poupada por ano em cada casa que faz uso do modelo, indica a GTZ. A entidade forma, nos vilarejos de Uganda, profissionais capacitados para construir fogões eficientes. Sem esse tipo de envolvimento local, mesmo projetos bem-intencionados acabam fracassando com o tempo.
Preservação ambiental com lucros
Na América Latina, os aparatos modernos de cozinha também são cada vez mais importantes, especialmente na Bolívia e no Peru. O governo peruano, por exemplo, pretende equipar a população do país com 500 mil fogões eficientes. Para isso, o Estado conta com o auxílio de empresas como a Microsol, que podem lucrar com a iniciativa.
Tal vantagem só é possível graças ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto nas diretrizes de proteção climática do Protocolo de Kyoto. O MDL permite que empresas sediadas nos países signatários, como a Microsol, obtenham créditos de emissão (carbônica) ao integrar projetos relacionados com a proteção do clima em países em desenvolvimento.
Tais créditos podem ser vendidos para outras empresas ou somados às suas próprias contagens de CO2, as quais eles se comprometem a reduzir. Os RCE (Redução Certificada de Emissões), como são chamados os créditos, são particularmente caros e disputados no caso de projetos classificados como “Padrão Ouro”. Ainda assim, muitas empresas optam justamente por esses, atraídas pela imagem positiva especial que o selo – bastante restrito – acarreta.
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Em Uganda, população aderiu ao fogão que pode ser feito em casa com argila
Em todo o mundo, até o momento, já estão registrados quatro projetos de fogões eficientes e outros 13 estão sendo examinados por entidades independentes, credenciadas pelo conselho executivo do MDL. No entanto, uma quantidade maior de projetos ainda é necessária, escreveu a GTZ, uma vez que os fogões eficientes até agora não obtiveram sucesso em termos de avanços globais. E os esforços não têm sido poucos: o método já foi incluído até nos planos da Organização das Nações Unidas.
No ano 2000, as Metas do Milênio divulgadas pela ONU definiam que a quantidade de pessoas adeptas dos métodos convencionais para cozinhar deveria ser reduzida pela metade até 2015. Para tanto, seriam necessários 500 mil novos fogões por dia – uma marca utópica. Ainda assim, os técnicos e profissionais de auxílio ao desenvolvimento mantêm esperanças: através de mecanismos como o MDL, eles acreditam que a tecnologia finalmente poderá dispor de uma soma significativa de investimentos privados, que contribuirão para uma disseminação massiva dos fogões eficientes.
"Agora nós estamos vendo, de fato, como o jovem mercado de MDL tem repercutido", diz Verena Brinkmann. "Já está evidente que ele abre um novo potencial de desenvolvimento para o fogão eficiente." Esse também é o objetivo da Aliança Global por Fogões Limpos, uma iniciativa público-privada lançada pela Fundação das Nações Unidas para promover 50 milhões de novos aparelhos nos próximos cinco anos.
Revisão: Roselaine Wandscheer
Fonte:
DW -DEUSTCHE WELLE
Destaques
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,6222873,00.html?maca=bra-newsletter_br_Destaques-2362-html-nl - Meio Ambiente - 29.03.2011
Natureza em Números
Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
terça-feira, 29 de março de 2011
PERCEPÇÃO DO TEMPO
RESSONÂNCIA DE SHUMANN
“OS FATOS NADA SÃO, NÃO EXISTEM;
SÓ AS IDÉIAS SUBSISTEM EM NÓS."
H. BALZAC
SÓ AS IDÉIAS SUBSISTEM EM NÓS."
H. BALZAC
“Não somente as pessoas mais idosas, mas também as jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente”. Ontem foi carnaval, dentro de pouco será páscoa; mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório, ou tem base real? (Leonardo Boff). Tem-se tentado explicar isso levando em consideração aquilo que é conhecido pelo nome de Ressonância de Schumann.
A Terra comporta-se como um enorme circuito elétrico. Existe uma 'cavidade' definida pela superfície do planeta e o limite interior da ionosfera 55 km acima. Em qualquer momento dado, a carga presente nesta cavidade é de 500.000 C (Coulumbs). Existe uma corrente de fluxo entre o chão e a ionosfera de 1 a 3 - 10-12 A (Amperes) por metro quadrado. A resistência da atmosfera é de 200 W. As Ressonâncias de Schumann são ondas eletromagnéticas quase estáticas que existem nesta cavidade. Como ondas de uma mola, elas não estão presentes o tempo inteiro, e sim têm de ser estimuladas para serem observadas. Elas não são causadas por nada que acontece no interior da Terra, sua crosta ou seu núcleo. Parecem estar relacionadas à atividade elétrica na atmosfera, particularmente em períodos de intensa atividade luminosa. Elas ocorrem em diversas freqüências Entre 6 e 50 ciclos p/s; especificamente 7, 8, 14, 20, 26, 33, 39 e 45 Hertz, com uma variação diária de cerca de 0,5 Hertz.
A percepção depende muito de fatores ambientais, sabemos que o tempo parece variar conforme o estado mental (percepção). Se uma pessoa está ocupada o tempo parece passar mais rápido do que quando ela está ociosa. O tempo médio de vida dos seres vivos varia muito. Por exemplo, o humano atualmente é de 80 anos, o de um cachorro 14 anos, já o de uma abelha melífica é 42 dias, já o de uma efeméride (mosquito que voa em bolo sobre riachos) é de apenas um dia, e assim por diante. Então vale a pergunta: Será que esses seres percebem que vivem muito pouco em relação a outros que vivem centenas de anos? – A vida de qualquer ser para ele é tão completa quanto todas as demais.
Atualmente as pessoas mais velhas sentem como se o tempo durasse menos do que em sua infância. Isso tem muitas explicações plausíveis em termos de psicologia, mas, mesmo assim, existe algo mais. Na verdade, conforme pesquisa científica sérias está ocorrendo um “encurtamento do tempo”. O que há algumas dezenas de anos era considerado 24 horas, vem progressivamente sofrendo uma diminuição. Essa diminuição há uns 5 anos passados era como se o dia até então de 24 h. houvesse diminuído para algo em torno de 16 horas, e recentemente 12 horas.
Há dificuldade para isso ser entendido, mas é muito grande o número de pessoas vêm sentindo isso, embora não tenha como explicar. Elas não têm um parâmetro para avaliar isso, a não ser uma sensação que o tempo está fluindo mais rapidamente. Se não pode aferir isso objetivamente é porque tudo está diminuindo proporcionalmente, sendo assim todas as escala de aferição das coisas está diminuindo também. Portanto, tudo encolhe proporcionalmente então qualquer medida de aferição não mostrará objetivamente, tanto o tempo quanto as escalas de aferição mostrarão sempre o mesmo valor, porque tudo “encolhe” por igual. (Há principio da Física que tenta demonstrar que uma diminuição proporcional de todas as coisas seria detectável).
Embora com base na Ressonância de Schumann a própria ciência tenha explicado esse fenômeno ainda assim a pergunta básica persiste: O que realmente está ocorrendo. Será que a mudança de ressonância muda também a percepção? – A resposta é afirmativa. Mas, o mais importante é o que afirma o Hermetismo (V.O.H.). Tendo como assertiva de que o mundo é mental, então nisso está incluído o tempo. AV.O.H. ensina que existem dois conceitos de tempo: o tempo absoluto e o relativo. Tudo o que percebemos como tempo está conceituado como tempo relativo. O tempo relativo é uma criação da mente. Percepção é um dos atributos da Mente e assim sendo, mudando a percepção naturalmente as coisas mudam, inclusive o tempo relativo (tempo linear).
Dependendo da percepção o tempo linear (cronológico) tanto pode se alongar quanto encurtar. Considerando-o como sendo um estado mental – uma forma da mente perceber – desde o micro ao macro cosmos, como o que existe para nossa mente. Disso resulta que por se tratar de algo mental o tempo relativo foge à regra por ser algo inerente à percepção. Assim, tudo parece diminuir, na verdade coisa alguma diminui por não haver coisas para diminuírem realmente, a não ser a imagem mental.
Vale agora pensarmos em acelerar ou diminuir a velocidade de percepção! Tudo muda. Na realidade o que está mudando não é o tempo cronológico, mas sim aquilo que o cria, a percepção.
Vejamos o que acontece em um filme, ou numa fita de vídeo, ou áudio se for aumentada a velocidade. Aumentar a velocidade, implica em aumentar a frequência de quadros projetados e como conseqüência o tempo de apresentação acompanha isso.
No quadro atual, não é o tempo que encolhe, o tempo linear é uma percepção mental e não uma realidade. Assim ele não pode encurtar, o que acontece é no tocante à percepção. Trata-se de uma variação de percepção. Essa sim, pode variar muito de acordo com o tipo de estimulo. No mundo da ilusão em que vivemos muitos fatores fazem variar tudo, então fatores siderais como a Ressonância de Schumann pode agir como estímulo fazendo com que a percepção mental de tempo varie.
Concluímos dizendo que o tempo em si o Tempo Absoluto é imutável, sereno e eterno, qualquer variação decorre da percepção da pessoa que o registra parcialmente, fracionadamente e é isso permite “ver mais” ou ver “menos”.
Fonte:
Home Bibliografia do Autor
http://www.laerciodoegito.com.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=1:do-autor&id=344:percepcao-do-tempo&Itemid=74&el_mcal_month=2&el_mcal_year=2056
ESPAÇO CONTÍNUO OU TABULEIRO DE XADRÊZ ? - INOVAÇÃO Tecnológica
Eletrônica
Espaço pode não ser contínuo, mas segmentado como um tabuleiro de xadrez
Baseado em artigo de Jennifer Marcus - 29/03/2011
O pseudo-spin, assim como o spin meio-inteiro apresentado pelos quarks e léptons, seria derivado de uma sub-estrutura escondida, não da própria partícula, mas do espaço no qual essas partículas vivem. [Imagem: Chris Regan/CNSI]
Os cientistas estavam tentando construir um transístor melhor para fabricar produtos eletrônicos mais eficientes.
Mas eles acabaram descobrindo uma nova forma de pensar sobre a estrutura do espaço.
A estrutura do espaço
Normalmente se considera que o espaço seja infinitamente divisível - dadas quaisquer duas posições, sempre haverá uma posição intermediária entre elas.
Chris Regan e Matthew Mecklenburg, da Universidade da Califórnia, não estavam pensando nem em questões cosmológicas e nem em questões puramente matemáticas quando começaram a estudar uma forma de criar transistores ultrarrápidos usando grafeno.
Mas eles descobriram que pensar o espaço como um conjunto de localidades discretas, como os quadrados de um tabuleiro de xadrez, pode explicar como estruturas pontuais como os elétrons, que não possuem um raio finito, apresentam um momento angular intrínseco, ou spin.
O surgimento do spin pode ser explicado, afirmam os pesquisadores, se a partícula habitar um espaço com dois tipos de posições - como os quadrados claros e quadrados escuros de um tabuleiro.
O spin parece emergir se esses quadrados estiverem tão próximos uns dos outros que sua fronteira não possa ser detectada, ou seja, se não existir um ponto intermediário entre eles.
"O spin do elétron pode surgir porque o espaço em distâncias muito pequenas não é liso e contínuo, mas segmentado, como um tabuleiro de xadrez," propõe Regan.
O spin do elétron
Um elétron possui dois estados
chamados de "spin para cima"
e "spin para baixo".
O fato de que o spin do elétron tem apenas dois valores possíveis - e não três, ou quatro, ou infinitos - ajuda a explicar a estabilidade da matéria, a natureza das ligações químicas e muitos outros fenômenos fundamentais.
Mas os cientistas ainda não sabem exatamente como o elétron desenvolve essa propriedade, que é compreendida como um movimento rotacional.
Se o elétron tiver um raio, sua superfície estaria viajando a uma velocidade maior do que a da luz, violando a Teoria da Relatividade.
Ademais, experimentos têm mostrado que o elétron não tem um raio - imagina-se que ele seja algo como uma partícula puramente pontual, sem superfície e sem qualquer subestrutura que pudesse eventualmente girar.
O físico britânico Paul Dirac mostrou, em 1928, que o spin do elétron é intimamente relacionado com a estrutura do espaço-tempo. Seu argumento combina a mecânica quântica com a Relatividade Especial, a teoria de Einstein do espaço-tempo, expressa na famosa fórmula E=mc2.
Mas a equação de Dirac não acomoda meramente o spin, ela de fato exige que ele exista. Embora mostre que a mecânica quântica relativística exige o spin, a equação não dá uma explicação sobre como uma partícula pontual pode ter um momento angular, e nem porque o spin tem apenas dois valores possíveis.
Espaço discreto
Regan e Mecklenburg estão propondo um enfoque novo e inacreditavelmente simples: o spin binário pode emergir de dois tipos de quadros - claros e escuros - em um espaço que tenha a estrutura de um tabuleiro de xadrez.
E eles tiveram essa ideia, tipicamente da física teórica, enquanto trabalhavam com um problema eminentemente prático - como construir melhores transistores de grafeno.
"Nós queríamos calcular a amplificação de um transístor de grafeno," conta Mecklenburg. "Nós os estamos construindo e precisávamos calcular a eficiência com que vão operar."
Esses cálculos precisam incluir informações sobre como a luz interage com os elétrons no grafeno, que tem a estrutura parecida com a de uma tela de galinheiro.
Os elétrons no grafeno movem-se saltando de um átomo de carbono para o outro, como se fossem peças sendo movidas em um tabuleiro de xadrez.
A diferença com o tabuleiro de jogo é que os "quadros" do grafeno são triangulares, com os triângulos escuros apontando "para cima" e os triângulos claros apontando "para baixo".
Quando um elétron no grafeno absorve um fóton, ele salta de um triângulo claro para um triângulo escuro. Mecklenburg e Regan demonstraram que essa transição é equivalente a passar o spin de "para cima" para "para baixo".
Em outras palavras, os elétrons adquiririam o spin ao serem confinados em posições discretas e específicas no grafeno.
Novo spin
Esse spin agora proposto pelos dois pesquisadores, que deriva da geometria característica da rede atômica do grafeno, seria um spin adicional e diferente do spin comum que o elétron possui.
Eles o chamam de pseudo-spin,
embora demonstrem que ele se trata igualmente
de um momento angular real.
O pseudo-spin, assim como o spin meio-inteiro apresentado pelos quarks e léptons, seria então derivado de uma sub-estrutura escondida, não da própria partícula, mas do espaço no qual essas partículas vivem.
"Ainda não está claro se esse trabalho será mais útil na física de partículas ou na física da matéria condensada," diz Regan. "mas seria muito estranho se a estrutura de favos de mel do grafeno fosse a única rede atômica capaz de gerar um spin".
Fonte:
INOVAÇÃO Tecnológica
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=espaco-nao-continuo-segmentado-como-tabuleiro-xadrez&id=010110110329&ebol=sim
Bibliografia:
Spin and the Honeycomb Lattice: Lessons from Graphene
Matthew Mecklenburg, B. C. Regan
Physical Review Letters
March 18
Vol.: 106, 116803 (2011)
DOI: 10.1103/PhysRevLett.106.116803
Spin and the Honeycomb Lattice: Lessons from Graphene
Matthew Mecklenburg, B. C. Regan
Physical Review Letters
March 18
Vol.: 106, 116803 (2011)
DOI: 10.1103/PhysRevLett.106.116803
Nefertari en la Eternidad 2
Uma saudade estranha nos bate ao ver os Monumentos
e as ruínas deste Grande Império - calado dentro de nós!
É um eterno Presente , ativo,dinâmico se impondo e
provando a magnífica continuidade da Vida!
ZemArte 1 s atrás
Nefertari en la Eternidad 1
Uma saudade estranha nos bate ao ver os Monumentos
e as ruínas deste Grande Império - calado dentro de nós!
Nefertari en la Eternidad 1
De: gcalvo77 | Criado em: 26/03/2011
Nefertari , la más amada esposa de Ramsés el Grande en la Eternidad. Su tumba es la más bella del Valle de las Reinas.segunda-feira, 28 de março de 2011
ESFERA CELESTE - ARMILAR
Esfera celeste
Em astronomia e navegação, a esfera celeste incluindo a meia esfera do dia e da noite é a propria aboboda celeste que vemos o céu. Visto de qualquer posição forma uma esfera de raio indefinido e concêntrico com as coordenadas da Terra. Todos os objectos visíveis no céu podem ser então representados como projeções na aboboda celeste. Do mesmo modo, são projectados na esfera celeste o Pólo Norte, o Pólo Sul e o Equador terrestres, formando respectivamente os pólos celestiais e o equador celeste .
Em astronomia temos a "esfera celeste" que pode ser considerada como um globo fictício de raio indefinido, cujo centro radial é o olho do observador. Na esfera celeste os pontos das posições aparentes dos astros, independente de suas distâncias marcam esta superfície hipotética. Esta superfície onde aparentemente estão as estrelas fixadas, gira em torno de uma linha chamada de PP', denominada de linha do eixo do mundo, ou linha dos pólos. Perpendicular a este eixo existe uma superfície circular plana denominada EE', que é definida como o "Equador Celeste".
Observando-se a superfície circular do ponto de vista do hemisfério norte do plano equatorial e imprimindo-se um movimento no sentido horário no círculo equatorial temos um eixo ZZ', que é vertical ao lugar onde se encontra o observador, esta é chamada de Zênite (Z, ao norte) e Nadir (Z', ao sul). Esta linha vertical tem atravessando-a um plano perpendicular que é chamado de horizonte celeste. As retas PP' e ZZ' formam um plano chamado de "plano meridiano do lugar". A direção OS é o sul, e a direção ON é o norte. Perpendicularmente, ou na horizontal temos uma linha chamada de "linha leste-oeste". Portanto, quando o observador olha para o norte tem o Leste à sua direita e o oeste à esquerda.
Muitas das civilizações antigas acreditavam que as estrelas estavam equidistantes da Terra e que a esfera celeste existia na realidade como o "local" onde elas estavam posicionadas. O firmamento, o suposto firme dos antigos, não tem existência real, é portanto uma ilusão de optica. No entanto, apesar de incorreto, este modelo é uma útil abstração.
Na verdade tudo o que vemos no céu está de tal modo tão distante que as posições relativas e inclusive os movimentos são impossíveis de determinar apenas por observação visual o que tornava correto a abstração. E visto que as distâncias são também indeterminadas, apenas necessitamos de saber a inclinação de um ponto relativo à superfície da terra para o conseguirmos projetar no céu. Desta forma, o modelo da esfera celestial com as estrelas fixas, é uma ferramenta muito útil no campo da orientação espacial Navegação astronômica. É de certa maneira o telescópio que põe termo à ilusão do firmamento.
À medida que a terra roda em torno do seu eixo, os objetos na esfera celestial parecem rodar em torno dos polos celestiais. Por exemplo, o Sol parece surgir todos os dias a este e desaparecer a oeste, da mesma forma que as estrelas, os planetas e a Lua. Como a Terra gira de oeste para leste, a esfera celestial aparenta girar de leste para oeste.
Algumas estrelas localizadas suficientemente perto dos polos celestiais parecem não se deslocar e apenas flutuar sobre o horizonte, são as chamadas estrelas circumpolares.
Através da projeção do equador, a esfera celestial está dividida em hemisfério celestial norte e hemisfério celestial sul. Da mesma forma, podem ser projetados os trópicos de Cancer e Capricórnio e os pólos Norte e Sul.
Ver também
Esfera armilar
A esfera armilar é um instrumento de astronomia aplicado em navegação, que consta de um modelo reduzido da esfera celeste. A esfera armilar foi desenvolvida ao longo dos tempos por inúmeros povos que habitavam o lado asiático. Seus registros constam em pinturas de cerâmica e documentos que os chineses durante o século I A.C. (Dinastia Han) já conheciam a esfera armilar, sabe-se também, que nessa época, um astrônomo chinês Zhang Heng considerado a primeira pessoa a usar engrenagens e mecanismos de articulação hidráulicas no eixo da esfera armilar para reproduzir os movimentos da mecânica celeste para fins didáticos, entretanto o nome do instrumento vem do latim armilla ("bracelete"), visto que tem um esqueleto feito de anéis concêntricos articulados nos polos com escala de graduações e outros perpendiculares representando o equador, a eclíptica , indicando o curso do sol em relação as estrelas de fundo para os 365 dias do ano, os meridianos e os paralelos.
O equipamento, apesar de ter tal uso, não é uma defesa dos sistemas heliocêntrico ou geocêntrico e sim um substituto dos conhecimentos da álgebra e trigonometria que permite organizar o movimento aparente das estrelas em pontual. Nesse sentido, a bola no meio das esferas, representando a Terra ou, atualmente, o Sol nada mais são de representações errôneas que não tem a ver com suas funções e sim com o desconhecimento completo com respeito ao instrumento.
Nota: Antes do advento do telescópio no século XVII, a esfera armilar já era um instrumento primário de todos os navegadores na correção da posição estimada segundo a posição aparente dos astros.
Para fins de posicionamento global, a Esfera armilar, que se tornou num dos emblemas de D. Manuel I, tem por missão projetar o plano de inclinação do observador na esfera superior, não estando previsto provar quem é quem no centro de todas as esferas já que o tanto o observador como as coordenadas da própria terra encontram-se projetadas na esfera superior.
A teoria mais aceite ou o efeito que mais respondia a questão: Porque o universo não desabava sobre a terra? É que os astros estariam fixos em esferas transparentes e cada uma possuía um diâmetro compatível com sua distância à terra. A partir da lua, a mais próxima, depois do Sol, existiam inúmeras outras esferas, uma para cada planeta, que eram tratados como as estrelas errantes. Embora soubessem que não existiam esferas de vidros no firmamento, resolveram mesmo assim recriar um universo em miniatura que pudessem mimetizar a mecânica celeste como num laboratório.
Em substituição das esferas imaginárias de vidro, fizeram vários anéis que deram o nome de armilas. Cada armila seria então o círculo máximo de sua esfera que respondia por sua estrela, originando inúmeras armilas. Dispostas umas sobre as outras e com seus próprios eixos representando o movimento da lua, do sol, das estrelas errantes (planetas), com exceção da esfera terrestre e das fixas que eram representados por uma única armila situada na esfera superior (a mais exterior), uma vez tratar-se o conjunto de uma visão antropocêntrica do universo e que envolve a projeção do plano de inclinação do observador na esfera das estrelas fixas.
A esfera do Sol, representada pela a armila mais larga era inclinada 66,6 graus medidos do polo celeste em direção ao trópico mais próximo ou seu complemento 23,4 graus afastado do equador aos trópicos formando um dístico (limitado entre os trópicos) com inscrições que indicavam os Abraxas, termo gnóstico que se refere ao curso do sol com relação as estrelas de fundo nos 365 dias do ano.
Na época medieval era muito usado por navegadores do oriente. Os “cosmógrafos” faziam a função dos astrônomos de hoje… (hindus, árabes e chineses)
Como usar
O instrumento que funciona como um almanaque náutico, usa o sol do meio dia como referência das estrelas que surgem e se põem no horizonte durante o entardecer e alvorecer e uma vez, conferindo a altura do sol com a latitude pela estrela polar era possível saber a data aproximada.
No limbo de umas armilas existiam as marcações em grau da declinação das estrelas fixas o que permitia ao navegador conhecer as efemérides astronómicas sem consultar um almanaque náutico de hoje sem falar que contavam com a previsão por estimativa do azimute das estrelas que nasciam e se punham no horizonte.
A esfera armilar que tinha por finalidade projetar os planos de inclinação de um observador nas coordenadas da esfera superior podia ser usada também para interpolar as horas diretamente segundo a posição da Ursa Menor, deveria então o instrumento ser usado à noite, fixo a um altar no cume das elevações para que pudessem ver o polo celeste, a observação era acompanhada por um recital semelhante a uma reza. A inclinação do eixo do instrumento deve ser igual à latitude local, ou seja, paralela ao prolongamento do eixo da terra na direção do polo celeste.
Durante esse processo, os observadores recitavam um tipo de "versos mnemónicos" escritos numa tábua, que era lido durante as observações um similar ao Regimento de Évora cantado em aramaico, despertava a atenção de místicos e gnósticos e daqueles que acreditavam na criação do mundo ao mesmo tempo em que confundia a concepção astrogénica dessas escolas por ter sido introduzida no ocidente pelas mãos dos mouros, o microcosmo apresentou-se então aos olhos da Santa inquisição como um instrumento do mal, possuidor de poderes sobrenaturais, que contestava a criação do mundo, devendo o seu uso ser proibido aos cristãos. Daí sua presença marcante nas mãos de ordens secretas que também acabaram por acrescentar simbolicamente um planeta terra no centro de todas as armilas tornando seu uso impraticável (possivelmente para atender a igreja) e conforme mais tarde pode se ver em símbolos, no brasão de Portugal ou nas bandeiras do Brasil monárquico.
Evolução
Apesar da comentada especulação religiosa, aproximadamente trezentos anos antes da época dos descobrimentos, várias pessoas que habitavam a península ibérica já sabiam que a terra era redonda e se interessavam pelo movimento aparente dos astros, a mecânica celeste era um novo conhecimento trazido ao ocidente.
No ano de 1300, nobres, cosmógrafos e navegadores, a partir da Esfera Armilar, desenvolveram equipamentos mais reduzidos para a interpolação das horas (hora sideral) que faziam usando a estrela Kochab na constelação da Ursa Menor e a posição do sol.
Como muitas personalidades idealizavam seus próprios relógios de estrelas aos poucos o equipamento alcança um estágio mais simplificado voltado para o tempo relativo e o nome de noturlábios (astrolábio noturno) era um desses instrumentos.
Entre as notórias personalidades da época, Dante Alighieri também possuía uma singular montagem de relógio astrolábico que funcionava com a passagem meridiana do astro rei pelo meridiano local, em seu limbo no lugar do grau de longitude constavam algumas das principais cidades terrenas distanciadas pela longitude como, Roma, Jerusalém e Ganges povoamentos esses que muito contribuiram nos versos da Divina Comédia.
Esses foram os primeiros astrolábios planos desenvolvidos no ocidente para fazer mira na constelação da polar e encontrar a hora estimada.
Aplicações na matemática
- A esfera armilar é um complexo sistema de transferência de graus.
Aplicações na simbologia
Após a invenção do sextante, que calculava a declinação dos astros em relação ao horizonte marítimo, e da linotipo que imprimia tábuas de logaritmos para uso em navegação, o instrumento caiu em desuso e passou a ser usado somente como produtos de decoração ou status.
- O alinhamento óptico de uma estrela e o olho do observador numa alidade de medir ângulos bem como o esquadro e o compasso usados na transferência de graus numa carta náutica, foram transformados em símbolos pelas ordens místicas e religiosos.
- Dante Alighieri usou a estrutura dos círculos concêntricos para organizar a posição do céu e do inferno.
- O limbo das armilas sobre o qual era marcado a graduação angular, foi visto pela teologia cristã, posterior ao século 13, como sendo o lugar comum onde se encontram as almas das crianças muito novas que, embora não tivessem culpa alguma, morreram sem o batismo que as livrasse do pecado original.
Ligações externas
Midiaindependente.org
Modulo de Esfera armilar aplicada na resolução de triângulos esféricos
Fonte:
Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esfera_celeste
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