sábado, 4 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

BIODIVERSIDADE - SciELO


Acesso livre à biodiversidade
SciELO lança portal que disponibiliza obras, artigos e documentos 
históricos sobre a biodiversidade brasileira (WIkimedia)

Especiais

Acesso livre à biodiversidade

3/12/2010
Por Alex Sander Alcântara 

Agência FAPESP – O conhecimento produzido no Brasil sobre a sua biodiversidade ganhará mais visibilidade. O motivo é o Portal BHL ScieLO, que disponibiliza com acesso livre milhares de obras, artigos, mapas e documentos históricos sobre a biodiversidade brasileira.

Lançado oficialmente na quarta-feira (1º/12), o serviço é parte do projeto “Digitalização e publicação on-line de uma coleção de obras essenciais em biodiversidade das bibliotecas brasileiras”, conduzido pelo programa SciELO, biblioteca eletrônica virtual de revistas científicas mantida pela FAPESP em convênio com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme).

O projeto conta com a participação do programa Biota-FAPESP, da Biblioteca Virtual do Centro de Documentação e Informação da FAPESP, do Ministério do Meio Ambiente, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo.
De acordo com Abel Packer, coordenador operacional do programa SciELO, a BHL SciELO possibilitará o fortalecimento da pesquisa científica em biodiversidade.

“O Brasil tem uma produção científica de destaque nessa área, mas que hoje assume também uma dimensão política e econômica internacional com todas as discussões sobre mudança climática e preservação de espécies”, disse à Agência FAPESP.

Segundo Packer, o novo portal já reúne volume suficiente de arquivos para atender às demandas de pesquisadores e demais interessados. “Contamos até o momento com cerca de 110 mil registros digitalizados: artigos, mapas e obras de referências históricas da biodiversidade brasileira”, explicou.

O portal integrará a rede global The Biodiversity Heritage Library (BHL), consórcio que reúne os maiores museus de história natural e bibliotecas de botânica no mundo, como a Academy of Natural Sciences e o American Museum of Natural History, nos Estados Unidos, e o Natural History Museum, na Inglaterra.

“A Austrália acabou de entrar e, agora, tanto a BHL Brasil como a BHL China farão parte dessa rede mundial que já conta com cerca de 130 mil obras e mais 32 milhões de páginas digitalizadas”, dise Packer.

No Brasil, a rede será composta por instituições como Biblioteca Nacional, Museu Nacional, Jardim Botânico do Rio Janeiro, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Butantan, Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria), Bireme, Fundação Zoobotânica, Instituto de Botânica do Estado de São Paulo, Museu Paraense Emílio Goeldi e a USP.

“O objetivo é seguir o mesmo modelo da SciELO com a modalidade de acesso aberto com múltiplos sistemas de busca e indicadores bibliométricos, que tem propiciado maior visibilidade à produção científica dos países em desenvolvimento, principalmente os localizados na América Latina e Caribe. A ideia da BHL SciELO é que se estenda também para a América Latina”, contou Packer.

O portal também traz notícias da Agência FAPESP
e da revista Pesquisa FAPESP.

Produção brasileira
Ao levantar dados sobre a produção científica brasileira na área de zoologia, Rogério Meneghini, coordenador científico do Programa SciELO, disse ter ficado surpreso com a posição do Brasil na produção de artigos na área.
Com base no cruzamento de informações da Web of Science, base de dados da empresa Thomson Reuters, foram produzidos no mundo, entre 2007 e 2008, 23.903 artigos em zoologia. “O que mais chama a atenção é que o Brasil fica na quarta posição com 1.762 artigos, perdendo apenas para os Estados Unidos (7.649), Japão (2.233) e Inglaterra (1.762)”, disse.

Meneghini está concluindo a pesquisa “Projeto para avaliação do impacto de programas brasileiros de ciência e tecnologia”, que tem o apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
Outro destaque do estudo é que, entre as instituições globais de pesquisa na área de zoologia, a USP é a primeira da lista, seguida das academias de ciência da Rússia e da China e da Universidade de Kyoto, no Japão. “Existem áreas em que a produção brasileira está competindo em pé de igualdade. Um exemplo é a zoologia”, disse, destacando a Revista Brasileira de Zoologia.

Tiago Duque Estrada, gestor executivo do Biota-FAPESP na Universidade Estadual de Campinas, falou da experiência do Programa e novos desafios na nova fase do programa. Segundo ele, uma das frentes é disponibilizar dados sobre as pesquisas.

“A linha de base do Biota foi a publicação de sete volumes temáticos e da revista Biota Neotropica, do Atlas e também do Sistema de Informação Ambiental (SinBiota), que tiveram a função de mapear e divulgar o que já está disponível para a sociedade, governos e demais pesquisadores”, disse.

Em pouco mais de dez anos, o Biota contabilizou cerca de 113 mil registros, sendo 12 mil de espécies. “Um dos desafios agora é entender como a biodiversidade produz elementos e componentes químicos que podem ser patenteados e associados à cadeia produtiva existente na sociedade, mas ainda precisamos reunir mais dados”, disse ao falar do Biota Prospecta.

Participaram também do lançamento do portal Sueli Mara Ferreira, diretora do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP, que falou dos desafios do acesso aberto na universidade, Dora Ann Lange Canhos, do Cria, que contou sobre a experiência da Lista de Espécies da Flora do Brasil, e Tiago Duque Estrada, gestor executivo do Biota-FAPESP na Universidade Estadual de Campinas, que falou das publicações do programa, da revista Biota Neotropica e do Sistema de Informação Ambiental (SinBiota).
 

 Fonte:
Agência FAPESP

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

ARTE INCRÍVEL - MOSAICO DE PARAFUSOS

Arte incrível: um enorme mosaico  feito de parafusos


Saimir Strati é um armênio conhecido por seus mosaicos incríveis. Sua mais recente obra de arte é esse enorme mosaico feito de parafusos industriais.

A obra de arte possui mais de 300 mil parafusos. E é esse mosaico que, provavelmente, dará a Strati seu 5º. Recorde no Guiness. Suas obras anteriores usavam rolhas e pincéis.

Esse mosaico, no entanto, se chama “Mosaico da Alma” e mede 490 centímetros de largura por 240 centímetros de altura. Retrata o poeta grego Homero em uma nota de dinheiro. 
 .


*

* Saimir Strati trabalhando



* Saimir Strati trabalhando




Para criar essa obra-prima,
Strati demorou apenas duas semanas.

 Fonte:
 HipeScience
http://hypescience.com/arte-incrivel-um-enorme-mosaico-feito-de-parafusos/

INSETOS BIZARROS - FOTOS







 O Bocydium globulare é um inseto muito estranho, aparentado com as cigarras e com os gafanhotos, que vive aqui no Brasil. Provavelmente, é um dos bichinhos mais bizarros que você vai encontrar por aí.

Você deve estar se perguntando “o que são todos esses ‘enfeites’ pendurados nele”? A hipótese do biólogo que o descobriu é que é uma defesa contra predadores. Um negócio desse tamanho torna mais difícil para que um pássaro o capture ou o engula.

Assim como outros insetos da mesma família, eles se alimentam de pólen.
O mais estranho é que suas formas variam muito, apesar de eles serem comprovadamente da mesma espécie. 

Confira mais imagens:







Você já viu algum desses por aí, leitor? Nos responda nos comentários!

 Fonte:
 HipeScience
http://hypescience.com/conheca-um-inseto-brasileiro-que-mais-parece-um-alienigena/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29&utm_content=Yahoo!+Mail

UC Davis Symphony & Chorus: Mozart & Haydn


A vida maravilhosa

em cada acorde imprime

- modo belo de seguir.



Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.Sejam abençoados todos os seres.

domingo, 28 de novembro de 2010

HUMILDADE RECOMPENSADA


Enio Squassoni

Como Criador e Senhor de todo conhecimento, Deus o distribui à humanidade na medida de seu esforço e dedicação no uso desses conhecimentos para benefício da humanidade em geral.

Um bom exemplo deste fato, é a vida de George Washington Carver (1864-1943). Educador, agricultor, cientista da alimentação, fazendeiro, nasceu escravo no Missouri perdendo os pais muito cedo. Estudou por conta própria até formar-se em curso superior, com pós-graduação, tornando-se cientista e professor reconhecido mundialmente por suas pesquisas e descobertas.

Quando lhe perguntavam como conseguiu atingir tal nível de conhecimento, Carver dizia que sempre orava a Deus pedindo mais conhecimentos. Um dia, rezou assim:
Carver: — Meu Deus, revela-me os segredos do Universo.
Deus: — Êpa, menino! Isto é demasiado para você. Peça algo mais de acordo com o teu tamanho.
Carver: — Então, Senhor, desvenda-me o segredo do amendoim.
Deus: — Ah bem! Agora você me pediu algo mais de acordo com a tua estatura. Que assim seja.

Através de suas profundas e dedicadas pesquisas e experiências, Carver desenvolveu 325 produtos derivados do amendoim e mais de 100 derivados da soja e da batata-doce. Massas, pastas, fibras, vitaminas, óleos, alimentos variados, rações, e até medicamentos. Com isto, libertou o sul dos EUA de sua dependência exclusiva do algodão, contribuindo para um grande desenvolvimento da região. Até hoje seus princípios e descobertas são utilizados por inúmeros setores industriais. 

Não patenteava suas descobertas, alegando: "Deus me deu gratuitamente estes conhecimentos. Como posso vendê-los para alguém?" Que nobre figura e que extraordinário valor para a raça humana!

Gente como Carver enriquece a humanidade. Não importa a raça, a profissão, a idade, a nacionalidade, a religião, o grau de instrução, o nível cultural etc. Correndo o risco de esquecer algum nome importante, pode-se citar: Pasteur, Oswaldo Cruz, Sabin, Alexander Fleming, Schwitzer, Santos Dumont, Eurícledes de Jesus Zerbini, Madre Tereza de Calcutá, Madre Paulina, Irmã Dulce, João Paulo II, Pérola Byington etc.

Não nos esqueçamos também das figuras de Piolim, Arrelia, Fuzarca, Chicharon, Torresmo, Carequinha, e outros que realizaram a santa tarefa de fazer rir e se sentirem felizes as crianças de 4 a 90 anos. Que Deus abençoe a todos!

 Fonte:
Jangada Brasil
http://www.jangadabrasil.com.br/revista/colaboracoes/32.asp
15 de junho de 2006
Colaboração do autor para a Jangada Brasil