PORTAL DO ASTRÔNOMO - PORTUGAL NUCLIO - portaldoastronomo.org Imagens do Dia: Núcleos "cometários" em torno de estrela moribunda
2009-12-02
Crédito: NASA, Robert O´Dell, Kerry P. Handron, Rice University.
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
Estes objectos em forma de cometa formaram-se, muito provavelmente, nos estágios finais de vida de uma estrela. Através de imagens como esta obtidas com o Telescópio Espacial Hubble, os cientistas descobriram milhares destes objectos na nebulosa da Helix, a nebulosa planetária mais próxima de nós situada a 450 anos-luz de distância. Embora estes núcleos gasosos pareçam pequenos, eles são, de facto, gigantescos. Cada "cabeça" gasosa é, pelo menos, duas vezes maior que o nosso Sistema Solar, sendo as "caudas" cerca de 1000 vezes mais compridas que a distância da Terra ao Sol. Pensa-se que a estrela moribunda esteja a expelir gás quente pouco denso a partir da sua superfície, fazendo com que este colida com gás mais frio e denso já emitido há alguns milhares de anos atrás. O choque faz com se formem estas estruturas "cometárias".
Imagem do Dia: Objecto Herbig-Haro (HH) 46/47
2009-12-01 Crédito: NASA/JPL-Caltech/A. Noriega-Crespo (SSC/Caltech), Digital Sky Survey.
Telescópio: Spitzer Space Telescope.
Esta imagem obtida com o telescópio espacial de infravermelhos Spitzer da NASA põe em evidência o "outflow" molecular criado por uma estrela jovem em formação. Ao ser sensível à radiação infravermelha, o Spitzer consegue penetrar no interior da nuvem onde a estrela se está a formar, mostrando a própria estrela e os jactos por ela emanados. Estes jactos são os responsáveis pelos conhecidos objectos Herbig-Haro (HH) 46/47. Objectos HH são zonas de choque entre o material expelido por uma estrela em formação (proto-estrela) e o meio envolvente, resultando em zonas de gás luminoso embebidas no interior de uma nuvem escura. Eles formam-se quando gás supersónico é ejectado a partir de uma proto-estrela e interage com o meio interestelar. A imagem mais pequena foi obtida no óptico e mostra a nuvem escura vista em silhueta contra o fundo estelar.
Imagem do Dia: NGC 6397
2009-11-30 Crédito: ESO
Telescópio: ESO/MPI
Instrumento: WFI
O enxame globular NGC 6397 encontra-se na constelação austral de “Ara” e fica aproximada a 7200 anos-luz de distância do nosso sistema solar. Este enxame é o segundo mais próximo de nós, e contem cerca de 400 mil estrelas e a sua idade estimada segundo modelos evolucionários é de 13400 +-/800 milhões de anos. Esta foto é composta por três exposições individuais nas bandas B, V e I, pela câmara WFI do telescópio de 2,2m ESO/MPI no observatório de La Silla, no Chile.
Imagem do Dia:
Nebulosa da América do Norte (NGC 7000)
2009-11-29 Crédito: Johannes Schendler (http://pantherobservatory.com).
Esta nebulosa deve parte da sua fama à sua forma peculiar, dado fazer lembrar o continente Norte Americano. Obtida por Johannes Schedler, esta imagem mostra-nos a emissão proveniente de hidrogénio ionizado (HII) registada no seio desta nebulosa situada a cerca de 2000 anos-luz de distância na constelação do Cisne. Esta nebulosa, em conjunto com a sua vizinha nebulosa do Pelicano, faz parte de uma enorme região de hidrogénio ionizado, constituindo uma região activa de formação de estrelas com mais de 5000 massas solares.
Imagem do Dia:
M 20 - Nebulosa Trifida
2009-11-28
Crédito: Filipe Alves
A nebulosa da Trifida, é outro dos objectos famosos da constelação de Sagitário. Descoberta por Charles Messier em 5 de Junho de 1764, que a descreveu como um enxame de estrelas de oitava ou nona magnitude envolta em nebulosidade, esta nebulosa é conhecida pela sua forma tripartida e tal como a sua vizinha no céu M 20, tem zonas de emissão, de reflexão e ainda um enxame associado.
Imagem do Dia:
Aglomerado de galáxias CL0024+1654
2009-11-27 Crédito: European Space Agency, NASA & Jean-Paul Kneib (Observatoire Midi-Pyrénées, France/Caltech, USA).
Telescópio: Telescópio Espacial Hubble (composição).
Esta imagem é um mapa da distribuição de massa no enxame de galáxias CL0024+1654, obtido através de um vasto programa de observações realizado com o telescópio Hubble. A imagem a cores é o resultado da combinação de duas imagens: uma imagem a vermelho, referente à distribuição das galáxias, e uma a azul, referente à distribuição da matéria escura. Esta última foi obtida recorrendo-se a modelos de matéria escura. A matéria escura, tal como o nome indica, é matéria que não é visível, mas cuja presença é inferida através dos seus efeitos gravitacionais sobre o meio envolvente. Neste caso, a matéria escura parece funcionar como uma "cola", mantendo o enxame agregado. Pensa-se que cerca de 90% da matéria do Universo deverá estar sob a forma de matéria escura, sendo a sua natureza ainda fonte de mistério e discussão.
Imagem do Dia:
Aglomerado de galáxias CL0024+1654
2009-11-27 Crédito: European Space Agency, NASA & Jean-Paul Kneib (Observatoire Midi-Pyrénées, France/Caltech, USA).
Telescópio: Telescópio Espacial Hubble (composição).
Esta imagem é um mapa da distribuição de massa no enxame de galáxias CL0024+1654, obtido através de um vasto programa de observações realizado com o telescópio Hubble. A imagem a cores é o resultado da combinação de duas imagens: uma imagem a vermelho, referente à distribuição das galáxias, e uma a azul, referente à distribuição da matéria escura. Esta última foi obtida recorrendo-se a modelos de matéria escura. A matéria escura, tal como o nome indica, é matéria que não é visível, mas cuja presença é inferida através dos seus efeitos gravitacionais sobre o meio envolvente. Neste caso, a matéria escura parece funcionar como uma "cola", mantendo o enxame agregado. Pensa-se que cerca de 90% da matéria do Universo deverá estar sob a forma de matéria escura, sendo a sua natureza ainda fonte de mistério e discussão.
Imagem do Dia:
Nebulosa planetária NGC 2346
2003-02-05 Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
NGC 2346 é uma nebulosa planetária bipolar, na constelação do Unicórnio. Encontra-se a cerca de 2 000 anos-luz de nós e estende-se por aproximadamente 0,3 anos-luz. As nebulosas planetárias resultam dos últimos estágios da vida de estrelas como o nosso Sol. Mas NGC 2346 distingue-se por ter no seu centro, não uma estrela, mas um sistema binário, com um período de 16 dias. Acredita-se que as estrelas que compõem o binário já se encontraram mais afastadas uma da outra. Mas a expansão de uma das estrelas, ao evoluir para gigante vermelha, terá provocado a aproximação da sua companheira. Esta, ao ser puxada para a estrela maior, terá deixado um rastro de gás em forma de anel à volta do sistema binário. Mais tarde, ao ser despida das suas camadas mais externas que deixaram o seu núcleo quente exposto, a gigante vermelha terá desenvolvido um vento estelar forte perpendicular ao anel de gás já existente, dando assim origem às duas enormes bolhas. Acredita-se que este processo em duas fases é responsável pela forma em borboleta apresentada por esta nebulosa planetária.
Imagem do Dia:
Glóbulo NGC 1999
2003-02-06 Crédito: NASA & The Hubble Heritage Team (STScI/AURA).
Telescópio: Hubble Space Telescope (NASA/ESA).
Instrumento: Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC2).
NGC 1999 é uma nebulosa de relfexão situada a cerca de 1 500 anos-luz de nós, numa região activa em formação de novas estrelas na constelação do Orionte. As nebulosas de reflexão brilham porque os grãos de poeira refletem a luz de estrelas embebidas na nebulosa. Ao contrário das nebulosas de emissão, cujo brilho avermelhado se deve à excitação dos átomos do gás, as nebulosas de reflexão são azuladas porque os grãos de poeira reflectem preferencialmente a luz azul. NGC 1999 é iluminada por uma estrela quente muito jovem, V380 Orionis, que se encontra ligeiramente à esquerda do centro da imagem. À direita do centro, encontra-se uma pequena nuvem escura que é um exemplo de um glóbulo de Bok. Trata-se de uma nuvem de gás molecular frio e poeira, que por ser tão espessa e densa, bloqueia toda a luz que vem por trás dela. Os glóbulos de Bok formam estrelas no seu interior. Esta imagem foi obtida logo após a missão de reparação do telescópio espacial Hubble em Dezembro de 1999.
Fonte: PORTAL DO ASTRÔNOMO _ PORTUGAL
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